21 de maio de 2024
Adriano de Aquino Colunistas

A profecia de Schumpeter

Elon Musk é um transgressor ‘avant la lettre’, para usar uma locução francesa que tempos atrás qualificava um indivíduo que se encaixava no recorte mais avançado da cultura geral da sua época.

Em poucas décadas esse sujeito se tornou o mais dinâmico empreendedor / inovador e um pesadelo para as lides do velho establishment.

Ele não é aquele transgressor que pega uma moto e parte sem destino mundo afora.

Não! sua transgressão é de outra natureza.

Saiu ainda jovem da sua terra natal, com vinte mil dólares emprestado e, em poucas décadas, redesenhou a paisagem do empreendedorismo norte americano.

Isso não é coisa que cai das arvores.

Ao se tornar bilionário, xingamento a ele dirigido pelos ‘bem pensantes’😅, faz tudo ao contrário dos herdeiros de grandes fortunas que se dedicam a gastar pequena parte das suas fortunas herdadas produzindo e direcionando recursos para caridade social/humanitária(ongs/empresas de comunicação/produções artísticas engajadas e uma adaptação atualizada / pós moderna da tradicional caridade em nome das forças divinas no modo ‘justiça social’) como forma de compensar sua milionária sorte genética, frente as camadas mais pobres da sociedade.

Dá vontade de rir, mas a coisa é séria.

Na bolha do realismo mágico e nos jatos privados cruzam os céus em defesa de causas sociais como – ‘eu penso em vocês’ pessoas comuns, que sofrem as mazelas sociais da pobreza.

Além disso, o cara sacode o pagode dos burocratas do oficialato estatal que se orgulham de ter martelado um prego na parede da repartição para pendurar sua foto ao lado da do líder político que os presenteou com um cargo vitalício no alto escalão do Estado e baba de prazer com as ideias velhas que garantem seu conforto material .

Não há um dia em que esse sujeito não atazane a vida do establishment globalista com suas atitudes, atos e ações.

O texto a seguir é mais uma excelente reflexão da safra de bons artigos do Fernando Schuler

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Adriano de Aquino

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

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