14 de maio de 2024
Colunistas Joseph Agamol

Ela se achava um pouco Audrey. Ele, por sua vez, era fã de Valentino

– quem CONHECE Valentino, hoje? – caçoou, não sem charme.

– e Audrey?! – ele retorquiu, suave – o roto falando do mal lavado…

– é esfarrapado! – ela corrigiu, às gargalhadas – esfarrapado, besta!

Ele fez um muxoxo, e deu de ombros, aceitando o insulto carinhoso. Ele sabia que era esfarrapado. Mas gostava de vê-la rir. Foi assim que descobriu que a amava.

O DJ tocou um tango. Não um tango qualquer. AQUELE. Os dois se entreolharam, incrédulos. Alguém muito famoso devia estar na festa e pediu a música, só podia. A introdução da canção resplandecia em meio ao rap, hip hop, e pop tiktokeano aguado.

– vamos? – ela sugeriu – Não foi uma palavra. Foi um “vamos” com o olhar. Ele foi.

E estão até hoje nessa dança. Por muitas cabeças…

Vídeos pra assistir:

Texto feito por encomenda de uma amiga querida.

Joseph Agamol

Professor e historiador como profissão - mas um cara que escreve com (o) paixão.

Professor e historiador como profissão - mas um cara que escreve com (o) paixão.

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