– quem CONHECE Valentino, hoje? – caçoou, não sem charme.
– e Audrey?! – ele retorquiu, suave – o roto falando do mal lavado…
– é esfarrapado! – ela corrigiu, às gargalhadas – esfarrapado, besta!
Ele fez um muxoxo, e deu de ombros, aceitando o insulto carinhoso. Ele sabia que era esfarrapado. Mas gostava de vê-la rir. Foi assim que descobriu que a amava.
O DJ tocou um tango. Não um tango qualquer. AQUELE. Os dois se entreolharam, incrédulos. Alguém muito famoso devia estar na festa e pediu a música, só podia. A introdução da canção resplandecia em meio ao rap, hip hop, e pop tiktokeano aguado.
– vamos? – ela sugeriu – Não foi uma palavra. Foi um “vamos” com o olhar. Ele foi.
E estão até hoje nessa dança. Por muitas cabeças…
Vídeos pra assistir:
Texto feito por encomenda de uma amiga querida.
Professor e historiador como profissão – mas um cara que escreve com (o) paixão.