1 de maio de 2024
Colunistas Ilmar Penna Marinho

O Brasil em tempos de vingança

O Brasil vive sob o comando de um Presidente da República, que se deixou levar pelo sentimento da vingança, um dos comportamentos mais primitivos do homem.

É tanto mais condenável, quando incorre a excessos e usa de todos os meios, inclusive, os de fora do sistema judicial, cujas revides vão muito além de querer justiça.

A história da humanidade está repleta de exemplos e relatos de atos de vingança.

O Código de Hamurabi, o primeiro código de leis do mundo, que vigorou na Mesopotâmia, consagrava a Lei do Talião, punindo-se: “olho por olho, dente por dente”.

O Brasil, a cada dia que passa, vem sendo obscurecido por nuvens tempestuosas de ameaças trovejantes do sentimento inferior da vingança de um Chefe de Estado.

Desde 1º de janeiro de 2023, um ex-atrás-das-grades, solto da prisão, sem cumprir os 9 anos e 8 meses da justa condenação, em 3 instâncias, por corrupção e lavagem de dinheiro, está de volta ao Palácio da Alvorada, e “tem por único projeto de governo a vingança”, direcionada para perseguir adversários, sob a proteção dos Supremos Cavaleiros do Apocalipse.

Convicto de que “A mim pertence a vingança e a retribuição” (Deuteronômio 32:35), o país perdeu o rumo da ordem e do progresso e assim retrocederá, mais e mais, nos próximos anos.

Nunca um presidente expeliu tanto ódio, em perseguir os seus adversários, sem amparo constitucional.

Em queda livre de popularidade, abusa da comunicação oficial da “Fábrica de Mentiras” para enganar o povo eleitor e para cortejar ditaduras comunistoídes do seu credo totalitário.

Nunca se falou tanto em abusiva gastança e desvios de verbas públicas, como na atual conjuntura da polarização, que o governo acirra para beneficiar o PT nas eleições municipais.

Nunca se buscou tanto, como hoje, amordaçar as redes sociais e manipular a imprensa e a mídia para ocultar a imoralidade pública e a perda da esperança em um Brasil melhor.

Com a escalada do preço da alimentação, dos remédios e da violência, sem segurança pública, torna-se urgente a mobilização nacional para se exigir mudanças e evitar o “Basta!” armado.

Que Deus proteja o Brasil dos vingadores, que agem contra a nação e o povo brasileiro.

Ilmar Penna Marinho Jr

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

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