18 de outubro de 2024
Junia Turra

Tem algum lugar no Brasil ou no mundo que o café não tenha importância?

Deve ter gente que não toma café…

Eu tomo café!

Tem uns que bebem café…

Não existe vida social se a pessoa não marca um cafezinho com alguém…

E vai falar da vida, e da vida dos outros como?

Se tá com pressa: estou na correria, mas tomamos um café.

No trabalho: ah, me conta isso, pausa para o café.

E no plantão… se madrugou ou varou a noite: tem café…

Tem algum lugar no Brasil que o café não tenha importância?

Deve ter gente que não toma café…

Tem uns que bebem café…

Quem não toma e nem bebe café, só morto.

Ou as exceções… Sempre tem.

Eu já fui exceção.

Até que descobri o café sem açúcar.

Ate que descobri também o café instantâneo, para desespero de muitos: desde quando isso é café?

Então, parei com a bobice.

Mas tem que ser puro.

Café doce, só nas variações: café com leite ou cappuccino.

Não existe vida social se a pessoa não marca um cafezinho com alguém…

Pensa bem…

Aproveita e come um pão de queijo junto, um biscoitinho, um tarequinho. Sabe o que é tarequinho?

O café é testemunha ocular de muitas coisas.

De tristezas, de conversas decisivas, de acordos firmados, de encontros velados, encontros marcados, de despedidas…

Mas, o café representa o reencontro permanente com o “despertar”, renova-se recria-se desperta-se para um outro dia.

O café repete a vida, dia após dia, com sabor e energia.

Bom dia…

Quem passa o café?

Aqui tem café…

Quer um “golinho de café”?

Onde você estiver…

Toma o café e vai na fé.

Junia Turra

Jornalista internacional, diretora de TV, atualmente atuando no exterior.

Jornalista internacional, diretora de TV, atualmente atuando no exterior.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *