Alguém acredita, honestamente, que a liberdade de expressão no Brasil vai ser amanhã o que ela foi ontem?
De que tamanho estará a liberdade de imprensa no Brasil daqui a, digamos, dois anos? Não só a liberdade de imprensa propriamente dita, mas a liberdade de manifestação em geral – essa que permite ao cidadão dizer o que pensa, e ao homem público expor as suas convicções políticas. Dois anos atrás, no meio do governo Bolsonaro, não havia restrição nenhuma para a livre manifestação do pensamento no Brasil. A demonstração objetiva disso não está em nenhuma equação complexa sobre a natureza dos polinômios algébricos. Basta constatar a quantidade de pauladas que o governo anterior recebeu na mídia, nas redes sociais e em qualquer outro meio de expressão – a maior que uma administração pública já levou em toda a história deste País. Muito bem: alguém acredita, honestamente, que a liberdade de expressão no Brasil vai ser amanhã o que ela foi ontem?
Os sinais de que o regime Lula-STF está trabalhando na criação de um vasto mecanismo de censura no Brasil tornam-se cada vez mais óbvios e extremos. A desculpa oficial para se fazer isso, hipócrita e incoerente, é “colocar ordem no caos da internet”, onde as pessoas dizem coisas horríveis; no momento, a última moda na esquerda é acusar as redes sociais de causarem massacres em série nas escolas brasileiras. Temos de parar com essa barbaridade, não é mesmo? Não é nada disso, claro. O que a lei de censura do governo e do STF quer, e diz isso por escrito, é punir a ”desinformação”, a notícia “falsa”, as afirmações “fora do contexto”, as “conclusões enganosas” – ou seja, na prática, tudo aquilo que a polícia do pensamento a ser instalada pelo PT não quiser que se leve a público. É isso – não tem absolutamente nada a ver com creches e psicopatas que atacam crianças à machadinha.
Os sinais de que o regime Lula-STF está trabalhando na criação de um vasto mecanismo de censura no Brasil tornam-se cada vez mais óbvios e extremos. A desculpa oficial para se fazer isso, hipócrita e incoerente, é “colocar ordem no caos da internet”, onde as pessoas dizem coisas horríveis; no momento, a última moda na esquerda é acusar as redes sociais de causarem massacres em série nas escolas brasileiras. Temos de parar com essa barbaridade, não é mesmo? Não é nada disso, claro. O que a lei de censura do governo e do STF quer, e diz isso por escrito, é punir a ”desinformação”, a notícia “falsa”, as afirmações “fora do contexto”, as “conclusões enganosas” – ou seja, na prática, tudo aquilo que a polícia do pensamento a ser instalada pelo PT não quiser que se leve a público. É isso – não tem absolutamente nada a ver com creches e psicopatas que atacam crianças à machadinha.
Fonte: Estadão
José Roberto Guzzo, mais conhecido como J.R. Guzzo, é um jornalista brasileiro, colunista dos jornais O Estado de São Paulo, Gazeta do Povo e da Revista Oeste, publicação da qual integra também o conselho editorial.