19 de abril de 2024
Colunistas Yvonne Dimanche

Quem nunca comeu melado, quando come se lambuza

Amigos, temos dois cachorrinhos, ambos com histórias tristes:

  • DODÓ, um machinho apavorado de uma moradora de rua que se refugiou debaixo da mesa de bar onde a filhota estava, morrendo de medo da dona beberrona. Sujo, medroso e eu dei o seu nome por ser feio que dá DÓ. Não é mais feinho, era apenas maltrapilho.
  • LULI, não vivia na rua e sim em uma casa sofrendo todo tipo de abusos. A vizinha contou a história dela em um desses grupos de amigos de cães e minha filhota foi lá resgatá-la.

Não era para eles serem mais humildes?

Não, Dodó se permite momentos Greta Garbo (leave me alone), some no quarto de empregada e não quer ser perturbado. É um cãozinho xexelentozinho
e que se acha um pit bull raivoso quando eu toco no meu marido para levantar da cama para fazer alguma coisa. Ele defende o maridão, como se eu quisesse maltratá-lo, rsrsrs.

Já Luli é mais madame do que a própria Rainha Elizabeth e não dá confiança para plebeus como nós, os seus tutores. Uma lady que se acha a tal e quando anda na rua não gosta de ver cachorros. É mole?

Não é qualquer ração que eles comem, são sofisticados. Vou sugerir à Golden ração de truta com molho de alcaparras ou um salmão defumado, rs.

Bom, até agora foi gozação minha, mas essa duplinha linda conhece todos os nossos hábitos e principalmente os nossos momentos tristes.

A gente pode até disfarçar, mas eles não se deixam enganar. A melhor coisa do mundo é ter um animal de estimação.

bruno

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