29 de março de 2024
Colunistas Yvonne Dimanche

Natal 2019

Pelo terceiro ano consecutivo nós não armamos a árvore de Natal. Essa tarefa era do meu marido. Quando morávamos no Rio, antes da mudança para Guarapari, a nossa árvore era imensa e levava quase um dia para montar. Era o início de um período de festas.

Meu cunhado faz aniversário no dia 03/12, meu sogrinho amado fazia no dia 13, Natal, Ano Novo, meus sogros comemoravam aniversário de casamento no dia 31/12. Minha mãe no dia 09/01 e minha sogrinha e meu irmão no dia 13/01.  Festas e mais festas e ainda os fogos na Praia de Copacabana, bairro onde meus sogros moravam.

A minha família materna nunca teve rituais natalinos, pois moravam em cidade do interior do Maranhão, cuja única tradição era ver o presépio na principal praça da cidade. Nada de presentes ou peru Sadia. Era um outro tempo. Não era pobreza e sim tradição.

Quem trouxe o Natal para a minha família foi o meu pai europeu.

Eu sempre gostei muito e continuo gostando, mas não é mais a mesma coisa, entretanto sinto falta da participação do meu marido que já no final de novembro planejava as comilanças. Ele era o Al Pacino e eu apenas uma mera figurante.

Enfim, um novo tempo. Ano que vem será diferente.

P.S.: A foto está incompleta. Acima da “vitrola” ou “eletrola” está a árvore de Natal.

O Boletim

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