20 de abril de 2024
Yvonne Dimanche

Lembrança mais antiga


Oi amigos, qual é a lembrança mais antiga que vocês têm? Eu tenho duas. Uma pode ser real e outra deve ser um delírio de minha parte, mas ela é tão real, tão nítida que eu acredito nela.
1) A PROVAVELMENTE REAL – Morei no último prédio de uma rua sem saída e, assim que o meu irmão nasceu, meus pais saíram desse minúsculo apartamento (*), e fomos para um outro com três quartos. Eu tinha dois anos de idade. Nesse meio tempo os meus avós paternos alugaram esse apartamentinho. Ficaram lá pouco tempo e se mudaram para Paquetá. Eu lembro de ter subido aquela ladeiríssima com uma moça e fiquei arrasada quando constatei que os meus avós não moravam mais lá.
2) A PROVAVELMENTE IRREAL – Eu lembro de estar nesse apartamentinho já habitado pelos meus avós e eu cheguei na janela e vi um trator ao pé do morro onde se encontra o Cristo Redentor. Esse morro não é favela e sim morro mesmo, acidente geográfico até hoje. Era uma obra. Não sei que obra seria essa. Meu irmão neném, meus pais e meus avós paternos morreram e os demais parentes não moravam no Rio nessa época. Enfim, devo ter delirado.
A razão desse post é que eu sempre sonho com um mundo que existe no final dessa rua. São mais de 60 anos com esse sonho. Tenho outros também que me deixam feliz quando acordo, mas esse é o meu predileto. Vocês também têm esses delírios? Qual é a lembrança mais antiga de vocês?
(*) Nesse prédio morava a família do José Rodrigues Trindade, nacionalmente conhecido como Zé Rodrix. Ele foi o primeiro cavalheiro que me tirou para dançar no dia do meu aniversário de … um ano, rsrsrs. Chique eu, né? Nossas mães foram sempre amigas.

O Boletim

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