24 de abril de 2024
Editorial

Clima de perseguição, sim!

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Com o aprofundamento das investigações da Lava-Jato, importantes personagens vão mostrando cada vez mais o projeto fracassado de governo do PT. Os novos investigados estão bem mais próximos do poder, unindo os governos Lula e Dilma numa só trama. O discurso de defesa de todos os investigados é o mesmo: perseguição, desconstrução de imagem, ataques pessoais e trazem à tona o “nós contra eles”. Este tipo de atitude pode acrescentar violência e confronto nas manifestações contra e a favor ao atual governo e aos governos de Lula. As autoridades devem ficar atentas.
A Operação Acarajé provocou uma indigestão no marqueteiro de Lula e Dilma. João Santana perdeu a criatividade e não foi além do lugar-comum no texto em que afirmou existir um “clima de perseguição” no Brasil e que vai se defender das “acusações infundadas”.
Ele tem razão, o país vive, de fato, graças à Lava-Jato, uma perseguição a corruptos, contra os detratores da democracia e os ladrões da Petrobras, do mensalão e de vários órgãos do governo que, até então, se julgavam inalcançáveis pela lei; por outro lado, não basta ao suspeito dizer que acusações são infundadas; é necessário apresentar à Justiça fatos incontestes, que comprovem sua inocência. Simples, assim.
O dinheiro doado por empreiteiras, segundo o PT, nunca tem relação com desvios da Petrobras. Reformas são pagas por OAS e Odebrecht em imóveis frequentados por Lula e familiares, mas não pertencem a ele. Alcunhas como “Brahma”, “patrão” e “chefe” não se referem a Lula. Em documentos apreendidos na Odebrecht, aparece anotação de um valor para prédio IL que o PT diz não se referir ao Instituto Lula.
A verdade é que as provas encontradas até agora estão mostrando as práticas criminosas cometidas por empreiteiros com contratos com o governo em que os objetivos de ambos foram os mais escusos possíveis.

bruno

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