16 de setembro de 2024
Priscila Chapaval

Bom dia, boa tarde ou boa noite, meus amigos!

Como não sei em que horas vocês vão ler este texto, estou desejando tudo de bom para todos, em qualquer horário.

Todos os dias eu caminho pelo bairro, e cada quarteirão, vejo prédios em construção, e muitos tapumes, escondendo os casarões e casas que darão lugar à nova cara da Vila Clementino, bairro em que nasci.

Meu bairro, cheio de recordações, perdeu sua personalidade.

Inclusive a casa dos meus pais, lugar que morei e onde conheci amigas que mantenho até hoje.

Dá uma tristeza ver o que estão fazendo.

São prédios quase todos iguais: andares altos e com apartamentos de 4 ou 3 dormitórios pequenos pelo preço, salas imensas com terraços fechados por vidros e cozinha gourmet, e com estúdios de 20 a 40m2 para os solteiros. Os pais compram o cantinho do filho e moram todos no mesmo prédio.

Cada vez mais noto que as famílias se dividem. Onde fica aquela época onde a família era tão importante? Tempos modernos?

Eu não gosto dessa nova arquitetura, fria e impessoal. Tudo igual parece que um copia o outro.

Gosto do meu bairro, tenho muita gente amiga e somos uma família onde um ajuda o outro.

Sabemos o nome do gari que limpa nossas calçadas.

Se alguém puder me dizer se estou certa ou errada por favor coloquem aqui.

Só sei que a cada casa derrubada sai um lágrima dos meus olhos.

Éramos felizes do jeito como estava.

Coloco uma foto de uma rua de Paris, onde o verde predomina e os prédios são uma graça, todos cheios de charme. Tem de Buenos Aires também. Charmosos…

Priscila Chapaval

Jornalista... amo publicar colunas sobre meu dia a dia...

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