Muitos poucos, na ânsia de se opor gratuitamente ao Governo Bolsonaro, se deram conta do fenômeno político em curso no Brasil, em especial, no nordeste.
Mas muitos, se apressam a gritar que o Presidente cedeu aos políticos fisiológicos e passam batidos pelos óbvios meandros e as inexoráveis leis da política, que, a principal dela, é se juntar e caminhar com quem me conduzirá a vitória e, esta, nas democracias, chegam através do voto popular.
Bolsonaro foi eleito, em esmagadora maioria, por votos das regiões sul, sudeste e centro-oeste. Teve, no nordeste, seu mais fraco desempenho, haja visto ser aí, um velho curral dos nefastos coronéis, donos do latifúndio e dos corações e mentes, através do cabresto da subsistência e da miséria.
Sem alarde, Bolsonaro foi conquistando esse povo, não com retóricas de salvador, cantilena secularmente cantada por seis sucessores, mas com atos concretos que entregou na mão do nordestino a vara, o anzol e isca.
Essa simples mágica negada a esse povo por toda a vida, aliada a sinceridade e simplicidade do Presidente Bolsonaro, lhe conduziu a um lugar nos corações e mentes desse nordestino, dando início a quebra do monopólio político do voto de curral que detinha a esquerda e os coronéis exploradores da ignorância miserável de seus eleitores.
Conscientes desse fenômeno e sabedores que é um movimento sem volta, os eternos fisiológicos das políticas locais, perceberam que, ou se juntam ao Presidente Bolsonaro ou serão esmagados nas urnas.
A materialidade mais clara e recente do que digo, foi a eleição para a Presidência da Câmera e do Senado e a debandada do DEM, partido de Maia, para o lado do indicado de Bolsonaro.
Com todas as pauladas, com todas as artimanhas e jogadas sujas armadas por Maia, Alcolumbre, STF e mídia, eles nunca conseguiram desidratar o Governo.
Esses “Metralhas” se aproveitaram da “fraudemia”, do plenário virtual e das decisões entre líderes partidários para urdir o golpe, e, pensavam, que a reeleição de Maia e Batoré, seria a pá de cal no túmulo do Governo.
Subestimaram a estratégia de Bolsonaro e a força do rei, o povo.
Maia, chegou a declarar que o congresso não era cartório para carimbar tudo que o povo quisesse.
Nesse cenário de amor entre Governo e o nordeste, restou ao Centrão se jogar nos braços de Jair Bolsonaro e eleger na presidência das casas legislativas, seus indicados.
Foto: Google Imagens – Brasil de Fato
Era bola ou búlica.
Ex-bolsonaristas que endossam o coro da esquerda, acusando o Governo de ter cedido ao fisiologismo, são os mesmos que o criticavam, por não ter articulação política, por não ter diálogo com os partidos.
E, por óbvio, os entendemos, nunca se colocaram a serviço do Brasil e todas as articulações políticas partidárias, algo corriqueiro em qualquer república democrática, o faziam para contentar suas ambições pessoais de poder e de riqueza.
Seguem sem entender que o país mudou, que hoje não sabemos a escalação da seleção de futebol, mas, sabemos a dos Ministros do Governo e do STF.
Não entenderam, ainda, que de nada ou muito pouco, resultará favorável á eles, essas manobras sujas.
Não conseguirão destruir o Governo com mentiras propagadas pela aparelhada mídia, já que as redes sociais do bem, as desconstroem com muita rapidez.
Nem tudo ou quase nada, são flores, mas o caminho que se abre é de muita esperança e de forte luz a iluminar nossos anseios.
Podemos imaginar para breve, o fim do assistencialismo do copo de leito com pão.
Dos caminhões de pipa com água salobra.
Da escravidão de um povo faminto por dias melhores e um futuro para seus filhos.
Como dizia Ulisses Guimarães: “A política é como as nuvens”
Paisagista bailarino e amante da natureza. Carioca da gema, botafoguense antes do Big Bang.