Amigos, nunca em momento algum neste Face eu fiz qualquer elogio aos anos de chumbo no Brasil. Ao contrário, minha família foi prejudicada. Ninguém sofreu tortura, apenas os avós franceses perderam a cidadania e resolveram ir embora.
No entanto, nunca escondi que esses anos foram os melhores da minha vida como criança, adolescente e moça. Como não ser feliz nos anos 60, 70 e 80? Ainda assim não fui alienada.
Pois bem, tenho visto na Internet um monte de matérias, pedaços de jornais da Globo e Record sobre os absurdos que aconteceram naquela época. Vivemos na democracia desde que o nojento e execrável psicopata Collor de Mello foi eleito presidente. A tortura dele foi de outro tipo, mas tudo bem, ou seja, 28 anos de democracia (1998 a 2018).
Por qual motivo só agora esse tanto de matérias? Ganha um doce quem responder que é por causa de um certo candidato. Eu não votarei nele, tá legal? REPITO: não votarei nele de maneira alguma.
Mas fico preocupada com a propaganda discreta contra ele. O nome disso é manipulação política que de forma bem sutil tenta colocar na cabeça do povo o tão maléfico que ele é. Eu o acho um boçal e quase um Hitler que quer resolver os problemas do Brasil na base da metralhadora, como se não tivessem outros assuntos mais importantes e urgentes.
Da mesma forma que eu o abomino, eu defendo o direito dele ser candidato. Se o famoso quarto poder dessa vez está fazendo algo que pode alertar o povo, pode chegar (já chegou) o dia em que esse mesmo poder vai incutir em nossas cabeças que algo bom é ruim.
Não se deixem seduzir por cantos da sereia. Pensem, não se apaixonem por A ou B. Leiam atentamente o que as pessoas defendem. Não considerem inimigos gente que pensa diferente de vocês. Não existe verdade verdadeira. #prontofalei.