25 de abril de 2024
Sergio Vaz

A manifestação política

Não se deve desprezar manifestação política. É preciso respeitar quando o povo vai às ruas.

Foto: Dida Sampaio/Estadão

Muita gente foi às ruas manifestar apoio a Jair Bolsonaro e seu governo – e também para pedir o fechamento do Congresso e do STF. Sejam quantas centenas de milhares forem, foi muita gente.
No dia 28 de outubro, sete meses atrás, 57 milhões de brasileiros votaram em Jair Bolsonaro, um sujeito tosco, grosseiro, defensor da ditadura, da tortura, machista, homofóbico, deputado por sete mandatos, sempre no baixo clero, sempre advogando em prol de benefícios para corporações.
É gente demais. 57 milhões. É gente demais da conta.
Segundo pesquisa XP/Ipespe divulgada na semana que passou, poucos dias antes das manifestações deste domingo, 26/5, 34% dos brasileiros consideram ótimo e bom esse governo que a unanimidade dos analistas considera desastrado, incompetente, perdido em baboseiras ideológicas, dividido, cheio de brigas internas, incapaz de ter um relacionamento decente com o Congresso Nacional.
É gente demais. 34% por cento. É gente demais da conta.
Vamos chutar bem para cima e imaginar que uns 2 milhões de brasileiros tenham ido hoje às rua para defender Bolsonaro.
É gente demais. 2 milhões. Mesmo que tenha sido 1 milhão. Para um governo incompetente como esse que está aí, é gente demais da conta.

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