Ler não é apenas saber unir fonemas. O mais importante é compreender o que se está lendo. Alfabetizar é saber interpretar o que se lê. E é isso que a escola brasileira mais necessita: ensinar o alfabetizando a saber interpretar, compreender o que está lendo.
Um dos mais expressivos exemplos da falta que faz saber compreender o que se está lendo é justamente compreender as palavras do ministro Gilmar Mendes a respeito do papel do Exército durante esta terrível pandemia que tanto mal vem fazendo ao Brasil.
O que o ministro disse: SE o Ministério da Saúde continuasse tendo como seu chefe interino um general do Exército, diante da fúria com que a Covid-19 vem se alastrando pelo Brasil, seria bem possível que o Exército ficasse para sempre associado ao genocídio provocado por essa praga infame.
Gilmar Mendes não disse, em absoluto, que o Exército se associa à pandemia. Criticou o “excesso de militares na pasta da Saúde numa política que não tem se mostrado eficaz para evitar a morte de dezenas de milhares brasileiros, o que poderia, no futuro, associar a pandemia ao verdadeiro genocídio provocado pela expansão da Covid -19”.
As FFAA sentiram-se ofendidas com o emprego da palavra genocídio. Na verdade, esse foi o erro de Gilmar Mendes. Se ele, em vez de genocídio – que é o extermínio deliberado, parcial ou total, de uma comunidade, grupo étnico, racial ou religioso.- tivesse empregado a palavra massacre, nada se poderia obstar ao seu comentário que teria sido considerado de muito bom senso por aqueles que sabem interpretar as palavras de uma nota. E tem mais: a Marinha e a Aeronáutica não foram sequer mencionadas pelo ministro do STF. Meteram o bedelho onde não foram chamadas…
O Ministério da Saúde voltar às mãos de um médico seria o ideal. A saída do ministro interino, General Pazzuelo, poderia ser facilmente explicada, já que ele não é o gestor adequado para o cargo ainda mais durante uma pandemia.
No entanto, sinceramente, seria o resultado perfeito para o comentário duro, mas eivado de bom senso, do ministro Gilmar Mendes.
Fonte: Blog do Noblat – Facebook
Gilmar Mendes não disse, em absoluto, que o Exército se associa à pandemia. Criticou o “excesso de militares na pasta da Saúde numa política que não tem se mostrado eficaz para evitar a morte de dezenas de milhares brasileiros, o que poderia, no futuro, associar a pandemia ao verdadeiro genocídio provocado pela expansão da Covid -19”.
As FFAA sentiram-se ofendidas com o emprego da palavra genocídio. Na verdade, esse foi o erro de Gilmar Mendes. Se ele, em vez de genocídio – que é o extermínio deliberado, parcial ou total, de uma comunidade, grupo étnico, racial ou religioso.- tivesse empregado a palavra massacre, nada se poderia obstar ao seu comentário que teria sido considerado de muito bom senso por aqueles que sabem interpretar as palavras de uma nota. E tem mais: a Marinha e a Aeronáutica não foram sequer mencionadas pelo ministro do STF. Meteram o bedelho onde não foram chamadas…
O Ministério da Saúde voltar às mãos de um médico seria o ideal. A saída do ministro interino, General Pazzuelo, poderia ser facilmente explicada, já que ele não é o gestor adequado para o cargo ainda mais durante uma pandemia.
No entanto, sinceramente, seria o resultado perfeito para o comentário duro, mas eivado de bom senso, do ministro Gilmar Mendes.
Fonte: Blog do Noblat – Facebook