25 de abril de 2024
Adriano de Aquino Colunistas

Ética, lógica e dialética

Ética/Lógica & Dialética, eram os três pilares sobre os quais a esquerda pautava sua crítica social, suas ações e atitudes contra o pensamento dominante (status quo),hierarquias, o preconceito e a opressão.

Ocorrências trágicas, perpetradas por regimes de esquerda no correr da história, revelaram na realidade que tais fundamentos eram, de fato, utopias.

As lideranças revolucionárias buscavam empolgar as massas e voltá-las contra um ‘velho regime’ opressor.

Esse ‘novo homem’, mais adiante, formatou um ‘novo regime’, que no correr do tempo revelou-se com igual teor opressivo e práticas injustas.

Ainda que o movimento pioneiro da União Soviética tenha caducado, alguns remanescentes persistem no modelo.Vale dizer, todos na forma ditatorial.

A distopia,que desde então se instalou no imaginário social no tocante ao ideário coletivista da esquerda, sobretudo no Ocidente, deu lugar a uma consciência social que preza o direito da pessoa, as liberdades civis e as garantias à livre expressão do pensamento, fundamentos básicos da democracia.

Quando esses fundamentos são subjugados pela farsa e pelo poder do Estado, o que se tem é uma ditadura, de direita ou de esquerda.

Via de regra, o alvorecer das ditaduras é sempre propagandeado como salvaguarda de um povo, uma nação.

Então, tudo parece mudar pra ficar como sempre foi, só mudam os nomes e status social dos opressores e oprimidos, regidos pela Hipocrisia institucionalizada.

Adriano de Aquino

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

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