29 de março de 2024
Colunistas Marco Angeli

Enio Mainardi, o quarto elemento

Quantas mentiras foram contadas em nome do Covid-19?

Nos últimos dias, a grande mídia comemorou – uma espécie de dança macabra e festiva – os 100 mil mortos por Covid-19 no Brasil.
Na cabeça de todo brasileiro pensante, flutua uma pergunta óbvia e incômoda: qual será realmente o número de mortos e quantos, nessa estatística, não passam de mentiras criadas para uso político?
Jamais saberemos, provavelmente.
Para felicidade de empresas ditas jornalísticas, da politicalha imoral e corrupta, de governadores e prefeitos oportunistas e de uma enorme quadrilha sem nome ou ética, jamais saberemos.
Um caso, em especial, me incomodou profundamente.
O caso de Enio Mainardi.
Outros amigos, entre muitos, se sentiram revoltados da mesma forma com as narrativas criadas horas após sua morte.
O vídeo que trazemos – três amigos – aqui é a verdade sobre um homem que, de uma forma ou de outra, influenciou e influenciará para sempre nossas vidas.
Faltarão muitas pessoas nele, muitas.
Mas estaremos, daqui pra frente, unidos por um elo indestrutível, que nos aproximou.
Uma espécie – digamos – de quarto elemento.
Que estará sempre entre nós.
Enio Mainardi.
Veja o video aqui:

As narrativas criadas nos levam fatalmente à uma triste conclusão: não temos mais domínio ou poder sobre a informação.
Ou sobre a manipulação dela.
Disfarçados e protegidos pela suposta função de ‘jornalistas’, gente da pior espécie dissemina todo o santo dia uma carga pestilenta de mentiras sobre a sociedade brasileira.
Já não existem limites.
Ou ética.
E muito menos ideologia de qualquer espécie.
Qualquer arremetida desses sub-jornalistas no sentido de criarem um disfarce moral para suas mentiras não passam de uma caricatura patética do que já foi um dia o jornalismo de verdade.
Importam realmente as milhares de famílias que não conseguiram se despedir de seus mortos?
Ou os que -tristemente- morreram sem direito ao medicamento que salvaria suas vidas, resultado de uma atuação escrota e imunda -por parte especialmente de governadores e prefeitos- que visava apenas dividendos políticos?
Ou dos outros milhares que perderam seus negócios, seus empregos e a capacidade de sustentar suas famílias?
Ou…
A lista de danos é enorme.
E esses danos em muitos casos são irreversíveis.
Portas de comerciantes soldadas à força em São Paulo, pessoas sendo presas enquanto caminhavam na praia, verdadeiros jornalistas perseguidos e presos, um sistema judiciário apodrecido transferindo o poder federal para governadores incompetentes e corruptos…a sociedade brasileira assistiu pasma a tudo isso.
E às cegas.
Atolados em desinformação, passamos todos a acreditar no inacreditável.
E a aceitar incompetência,mentiras e roubalheira -mais uma vez- como inevitáveis.
A liberdade -o pilar de qualquer democracia que mereça o nome- foi duramente atacada.
A liberdade que homens como Enio Mainardi tanto amava.
E a verdade virou produto raro nas prateleiras destas terras tupiniquins, atolada no lamaçal infecto que são as globolixos da vida e seus satélites.
Verdade que, apesar de tudo, ainda resiste teimosamente.
O quarto elemento, entre nós.
Em sua voz.
E resistirá, enquanto estiverem por aqui homens e mulheres que amam este país.
Brasileiros.
Fonte: www.marcoangeli.com.br

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