28 de março de 2024
Colunistas Lucia Sweet

Quem é o jornalista Oswaldo Eustáquio

Foto: Google – Marechal News

Que, segundo a extrema imprensa, não é jornalista, é apenas “blogueiro bolsonarista”.
Como se apoiar o Presidente Bolsonaro fosse algo pejorativo e digno de menosprezo. Bom, para esses pilantras, bom é apoiar criminosos, condenados ou não. Ou dizer que empresário do ramo pornô-gay, hardcore, é “renomado jornalista internacional”, que contou ter recebido um Prêmio Pulitzer para o qual nem indicado foi.
Oswaldo Eustáquio, jornalista. Foi coordenador de Jornalismo da TVCI Comunicações Interativas, repórter do Jornal Gazeta do Povo, correspondente no litoral do Paraná. Trabalhou também para o Jornal “Agora Paraná” e assinava uma coluna do jornal no UOL.
Casado com a jornalista Sandra Terena, tem mais de uma dezena de prêmios por reportagens jornalísticas, a maioria ligadas à área de Direitos Humanos (um deles foi o Prêmio Abracopel de Jornalismo nas categorias jornal impresso e jornalismo online em 2010). Em janeiro de 2015 recebeu dois prêmios pela reportagem que denunciou o caso de pescadores que foram lesados por acidentes ambientais no litoral do Paraná, e 14 anos depois, ainda não haviam recebido o valor referente a indenização. Após a reportagem, o Ministério Público iniciou uma investigação que desencadeou duas grandes operações: a tarrafa e a barreado. Ao todo, foram expedidos 28 mandados de prisão. Entre as pessoas presas estavam o juiz da cidade, o presidente da Federação dos Pescadores do Paraná e dezenas de advogados. Três cartórios foram fechados e estatizados e milhares de pescadores receberam suas indenizações.
O jornalista também foi assessor de comunicação da ONG Aldeia Brasil, ”uma organização sem fins lucrativos com o objetivo de lutar pelos direitos dos povos indígenas brasileiros. O trabalho iniciou devido ao casamento com uma jornalista indígena do povo Terena. A primeira grande conquista foi o estabelecimento de Kakané Porã, primeira aldeia indígena urbana do sul do Brasil, localizada em Curitiba-PR. Ao lado do grande cacique Karjer, do povo caingangue e tantos outros líderes, identificamos que toda uma comunidade de 35 famílias viviam em uma mazela social. Essas pessoas viviam em um museu abandonado do Bigarela, no Cambuí, divisa entre Curitiba e São José dos Pinhais. Havia apenas um chuveiro. E os indígenas viviam a margem de duas sociedades. Na cidade, eram marginalizados e discriminados. Nas aldeias tradicionais, também eram marginalizados por terem optado pela cidade. Neste local não havia sequer saneamento básico e as expectativas pequenas. Lutamos uma grande luta e em três anos, conseguimos convencer o poder público da importância de uma aldeia urbana. A prefeitura de Curitiba fez a doação de um terreno de 44 mil metros quadrados para a tribo e com recursos do Ministério das Cidades, foi construída uma aldeia inteira, com 35 casas de alvenaria, com luz, água e toda uma comunidade mudou de vida e hoje vive com dignidade.“
Fonte: Linkedin

Lucia Sweet

Jornalista, fotógrafa e tradutora.

Jornalista, fotógrafa e tradutora.

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