19 de março de 2024
Colunistas Lucia Sweet

O preconceito

O preconceito surge em pessoas que se consideram superiores ao “povo”, de modo geral por terem fortuna, berço ou grande renome ou privilégio.

O povo, com quem convivem com a condescendência que o patrão tem com o serviçal, é um mal necessário, porque a elite precisa do povo, mas detesta a falta de refinamento, sofisticação, e regras de etiqueta. A elite jamais aceitará Jair Messias Bolsonaro, porque jamais aprovará alguém que veio de uma classe mais baixa (não por falta de valor ou de coragem, mas por falta de dinheiro). A não ser que essa pessoa possa trazer vantagens ou lucro, e possa ser usada, como outros presidentes e figuras notórias, capachos subservientes inglórios.

As famílias mais ricas no Brasil de hoje têm suas fortunas em paraísos fiscais e não são afetadas pelos impostos que exploram o trabalhador. Nem os mais pobres escapam, porque pagam impostos indiretos, impostos em cascata e o infame ICMS que é cobrado pelos governadores para serem usados sem a menor transparência, quase sempre, por interesses escusos.

Grandes fortunas quase sempre surgiram ou foram ampliadas e mantidas por benesses adquiridas e transferidas do dinheiro de quem trabalha, por meio de juros subsidiados do BNDES, serviços superfaturados, propinas, informações privilegiadas, leis imorais e portarias com preço.

Quem é contra o governo Bolsonaro usa como desculpa esfarrapada o seu jeito “tosco”, apesar do jeito cafajeste do carniça, por exemplo, e de todos os seus apaniguados. Por que essa condescendência com o criminoso? Porque adotaram o modo de vida e os mesmos símbolos e gostos dos que invejavam, com os mesmos sinais exteriores de afluência e prestígio, só que com dinheiro roubado. Roupas caríssimas, vinhos a preço de joias, jatinhos executivos, hotéis de luxo, os melhores restaurantes, joias, relógios e símbolos exteriores de riqueza. Mas como são avarentos e mesquinhos.

Desde tempos imemoriais, essa é a natureza humana, em suas formas menos evoluídas. É preciso transcendê-la. Afinal, o fim é o mesmo, morrem mendigos e reis, morrem santos e pecadores, a qualquer momento, por qualquer razão. Ninguém tem vida longa sem envelhecer, algo que os jovens das gerações paulofreirianas percebem. Ideologias não mudam a realidade.

A verdade pode ser negada ou escondida, mas nunca será suprimida. A verdade não depende de opinião. Introspecção e silêncio são recomendáveis e ajudam a encontrá-la. Más companhias são mais fortes do que a força de vontade, selecione seus amigos com cuidado. A cada ação corresponde uma reação, é inexorável. Ninguém consegue ser feliz sem agir corretamente. Prazer não é felicidade e dinheiro só traz conforto. A felicidade vem da alma.

Bhagavad Gita, cap II, verso 23
O atman [a alma] não tem consistência nem forma. A arma não pode feri-lo e não pode ser queimada pelo fogo, molhado pela água ou soprada pelo vento.

Imagem: Google ImagensUniversidade do Coração

इस उपयुर्क्त आत्माको शस्त्र नहीं काटते, अभिप्राय यह कि अवयवरहित होनेके कारण तलवार आदि शस्त्र इसके अन्गोंके टुकडे़ नहीं कर सकते। वैसे ही अग्नि इसको जला नहीं सकता अर्थात् अग्नि भी इसको भस्मीभूत नहीं कर सकता।
जल इसको भिगो नहीं सकता. क्योंकि सावयव वस्तुको ही भिगोकर उसके अन्गोंको पृथक्-पृथक् कर देनेमें जलकी सामर्थ्य है. निरवयव आत्मामें ऐसा होना सम्भव नहीं। उसी तरह वायु आर्द्र् द्रव्यका गीलापन शोषण करके उसको नष्ट करता है अतः वह वायु भी इस स्व-स्वरूप आत्माका शोषण नहीं कर सकता।

Lucia Sweet

Jornalista, fotógrafa e tradutora.

Jornalista, fotógrafa e tradutora.

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