28 de março de 2024
Lucia Sweet

A nossa última esperança


Quando no Brasil há mais de 60 milhões de inadimplentes = devedores e todos os setores estão quebrados ou à beira de um colapso ( indústria, comércio, serviços, universidades, escolas, hospitais, instituições etc.) — menos os bancos ( um cartel), que continuam a apresentar lucros inacreditáveis e nunca vistos em nenhum outro lugar do mundo, você sabe que há algo de podre na república das bananas.
O Brasil paga de juros por ano o equivalente a um plano Marshall, que reconstruiu a Europa depois da 2ª guerra. Inventaram que se combatia a inflação com juros altos. Viramos uma economia de agiotas e, de crescermos pouquíssimo, afundamos em recessão.
Para combater a inflação até eu, que não sou economista, sei que o governo precisa gastar menos do que arrecada e investir no bem-estar da população, que é a dona do dinheiro arrecadado do seu trabalho. Ou seja, é preciso diminuir radicalmente o tamanho do Estado e cortar esses privilégios obscenos que nossos governantes se outorgam e outorgam para os “amigos”.
E por favor, vamos parar de dizer que o brasileiro tem inveja de rico. Sinceramente, isso é falta de argumento. Temos uma organização criminosa entranhada nos três poderes: isso é fato. A situação é gravíssima.
Precisamos saber com clareza contra exatamente o quê vamos votar, porque é só o que nos resta. A última esperança.

Lucia Sweet

Jornalista, fotógrafa e tradutora.

Jornalista, fotógrafa e tradutora.

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