23 de abril de 2024
Colunistas Lucia Sweet

Jacqueline Kennedy Onassis

Nascida em berço de ouro, irmã do escritor Gore Vidal, filho da ex-mulher do padrasto, estava sempre olhando para o futuro, não para o passado.

O pai que era muito rico perdeu tudo e a mãe casou-se com outro milionário, de fortuna mais sólida.

Jackie, que não faz parte das mulheres que eu mais admiro na vida, não sei porque, (a princesa Diana também não), depois de ficar tragicamente viúva, roubou o namorado da irmã, Lee Radzwill.

Não só roubou como casou-se com ele, Aristóteles Onassis, o que abalou para sempre a amizade entre as duas.

Sobre Onassis Lee dizia que foi o homem mais cheiroso que ela conhecera.

E respondeu, numa entrevista, ao ser perguntada se pensou em casar-se com Onassis:

— Quem não queria se casar com ele? (Ninguém me perguntou, mas eu não haveria de querer rsrsrs).

Sobre o primeiro marido, John Kennedy, Jackie escreveu que tinha medo que ele fosse como o pai dela, que gostava de seduzir as mulheres mas ficava entediado com a conquista – e logo que estava num relacionamento estável, “precisava sentir que ainda era atraente e flertava com outras mulheres, ressentindo-se de você “.

Lendo sobre o leilão de cartas escritas por Jacqueline Kennedy Onassis, encontrei esta, escrita em 1947 para terminar o namoro com Richard Beverly Corbin Jr., conhecido como Bev Corbin:

“Sempre achei que estar apaixonada era estar disposta a fazer qualquer coisa pela outra pessoa – passar fome para comprar pão para ele, viver na Sibéria com ele – e que cada minuto que passássemos separados seria um inferno.

Então, olhando dessa maneira, eu acho que não estou apaixonada por você”. Outro exemplo da minha cultura inútil.

Lucia Sweet

Jornalista, fotógrafa e tradutora.

Jornalista, fotógrafa e tradutora.

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