19 de abril de 2024
Lucia Sweet

A besta dos mil anos


Para mim, um dos maiores prazeres do mundo é ler um texto bem escrito. Recentemente tive a oportunidade de tentar ler dois livros escritos por novas “autoras”. Entusiasmada, tentei ler um, depois o outro e fui obrigada a jogar fora os dois exemplares , decepcionadíssima, porque dar para alguém “aquilos”, seria deseducar e emburrecer quem fosse ler. Nessa era de mentiras, fakes, mediocridade, tempos difíceis em que o menos pior é o “quase” bom, um livro era pior do que o outro, em ordem direta ou inversa. Todos feitos com “ incentivos culturais”, um exemplo perfeito dessa era de lulas livres e ”golpe” que deixou uma marca torpe e indelével na história recente do Brasil e que ainda não acabou, ainda que se encontre nos últimos estertores. Ah, vim a descobrir que as “autoras” querem a “esquerda” de volta no poder — e o dinheiro fácil que jorrava, mediante pagamento de propina, para os comparsas.
Mas para cada decepção a vida nos manda um sinal, para que não percamos a fé na beleza, no talento e na qualidade. Ou seja, para cada pequena tristeza, uma GRANDE alegria. No meu caso, o recado divino chegou pelo correio numa obra intitulada “A Besta dos Mil Anos” , o primeiro volume de uma trilogia que eu não consigo mais parar de ler, a exemplo do que aconteceu com meu amigo Paulo Drummond . Trata-se de “Uma mistura de cultura, história e conhecimento bíblico, religioso e místico.”
O autor do livro, Ilmar Penna Marinho Jr, “ passou a infância e a adolescência na Europa, aonde aprendeu a apreciar a cultura francesa”, como está escrito na orelha da quarta capa do livro. O texto, emoldurado por um portrait do autor comme il faut, impécable, com fundo, iluminação e ângulos perfeitos já mostra que só as pessoas superficiais “não julgam pelas aparências”, como ensinou Oscar Wilde. First class, tudo, inclusive o projeto editorial.
O prazer que eu sinto ao ler cada frase do livro, que salpica de encantamento cultural a narrativa, que prende a minha atenção de maneira inexorável, é infinita. A trama também não poderia ser mais atual, leia a sinopse: “A busca por uma antiga tapeçaria e o mal espalhado por onde ela passa é pano de fundo para o primeiro livro da Trilogia do Apocalipse, de autoria de Ilmar Penna Marinho Júnior, que aborda temas como fé, violência, crime, ganância e sexo. Uma das sete peças que faltam para completar a Tapeçaria do Apocalipse, elaborada no século XIV e exposta no Castelo de Angers, na França, a de número 75, que traz a ’Besta aprisionada por mil anos’, depois de séculos, tem seu paradeiro afinal descoberto no Brasil na Rocinha, favela do Rio de Janeiro, então dominada por violentos traficantes.“
E já na primeira página, você se lembra do gosto dos deliciosos rosés do Vale do Loire, dos castelos majestosos, do Castelo de Angers, uma “ inexpugnável fortaleza” construída por por Blanche de Castille, uma mulher guerreira ( e não uma mulher “empoderada” ), e relembra François Villon, Pierre de Ronsard e Joachim du Bellay …
Por favor, peço que meus amigos compreendam que não posso falar com ninguém até acabar de ler o livro, que também está disponível para baixar no Kindle, na amazon.com.br . Por isso, não é preciso ficar com ciúmes, você também pode ler. Download instantâneo. Link: https://www.amazon.com.br/besta-dos-anos-Trilogia-Apocalipse-ebook/dp/B07D9PPSXT?__mk_pt_BR=ÅMÅŽÕÑ&keywords=A+besta+dos+mil+anos&qid=1532462273&sr=8-1-fkmrnull&ref=sr_1_fkmrnull_1

Lucia Sweet

Jornalista, fotógrafa e tradutora.

Jornalista, fotógrafa e tradutora.

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