Salvador Dali nasceu no dia 11 de maio de 1904. Fotografei o Salvador Dali no quarto dele, no Hotel Meurice, na Rue de Rivoli, em Paris, para O Globo (Nina Chavs) quando ele resolveu fazer uma homenagem póstuma a Picasso.
O carisma de Dali era tão grande que eu trepidava. Foi a pessoa mais carismática que conheci. Ele me chamou para ficar do lado dele e “monologou” comigo cerca de 40min. Foi fascinante.
Vestido com uma diáfana túnica de renda branca, ele me contou que o mundo era kitsch, entre muitas outras coisas. No meio do quarto, perfumado com lírios brancos em profusão, havia um deslumbrante biombo Coromandel, cercado de cobras de pano feitas pela Mijanou Bardot, irmã da Brigitte, designer de móveis e objetos de decoração. Ela, o marido e Salvador Dali fizeram uma coleção de almofadas gigantes de pano, em formato de animais.
A Mijanou, que estreou no cinema na comédia Club de Femmes, com Jean-Louis Tritingnant, depois casou-se e foi morar em Los Angeles com o ator belga Patrick Bauchau.
Patrick Nicolas Jean Sixte Ghislain Bauchau, era filho de Henry Bauchau, (autor, psicanalista e filósofo) e sua mãe era editora.
Bacheau estudou em Oxford University, e graduou-se em Modern Languages. Fala fluentemente seis idiomas.
Ele trabalhou em muitos filmes, inclusive do James Bond, “A View to a Kill”. Seus filmes “Entre Nous” e “The Music Teacher” foram nomeados para o Oscar de melhor filme estrangeiro.
Mijanou, née Marie-Jeanne, assim como a irmã, sempre cuidou de gatos e cachorros. E tinha gente que a achava mais bonita do que a Brigitte.
Patrick Nicolas Jean Sixte Ghislain Bauchau, era filho de Henry Bauchau, (autor, psicanalista e filósofo) e sua mãe era editora.
Bacheau estudou em Oxford University, e graduou-se em Modern Languages. Fala fluentemente seis idiomas.
Ele trabalhou em muitos filmes, inclusive do James Bond, “A View to a Kill”. Seus filmes “Entre Nous” e “The Music Teacher” foram nomeados para o Oscar de melhor filme estrangeiro.
Mijanou, née Marie-Jeanne, assim como a irmã, sempre cuidou de gatos e cachorros. E tinha gente que a achava mais bonita do que a Brigitte.
Pois é, uma coisa leva a outra, que leva a outra, que leva a outra. Não por acaso nasci no mesmo dia que Marcel Proust. Eu e a minha cultura inútil…
Jornalista, fotógrafa e tradutora.