12 de outubro de 2024
Joseph Agamol

Bolsonaro contra a Liga da Justiça do Mal


Quando eu era um menininho pequenininho, lá no Morro do Adeus, Complexo do Alemão, idos dos anos 70, eu ouvia – e a frase já era velha – que o Brasil  “é o país do futuro”.
A gente mangava, como dizia Alexandre, personagem de Graciliano Ramos, que mais tarde seria homenageado por Chico Anysio na figura do Pantaleão – mas isso é outra história.
Então: a gente debochava da frase mas ela se revelaria profética – tristemente, ai de nós!
Toda a histeria nacional e gringa sobre a Amazônia é só mais uma batalha da gigantesca guerra que está sendo travada pelo controle do planeta – eu disse “planeta”? Leia-se “humanidade”.
Guerra tão ciclópica que faz com que todas as outras, reais ou imaginárias, pareçam um pueril jogo de amarelinha.
A luta entre homens, elfos, anões, hobbits e orcs pela Terra Média? Fichinha.
As batalhas entre os Rebeldes e o Império, em Star Wars? Hahahaha. Faça-me o favor.
Game of Thrones? Ah, quando você quiser falar sério me chame.
Não é uma guerra aberta, porém. Ela é travada diariamente, mas de forma absolutamente subliminar, nos bastidores, nas entrelinhas, e suas armas são a propaganda, a desinformação, as redes sociais.
Os soldados? Nós. E a maioria sequer desconfia disso. E, dos que têm conhecimento de quem está por trás, movendo os cordões, muitas vezes chama de “teoria da conspiração”.
E, nessa guerra, o Brasil tem papel de relevância.
Nosso país é uma espécie de gigantesco laboratório de engenharia social a céu aberto.
Aqui é colocado para degustação tudo aquilo que mais tarde tentará ser implementado no mundo civilizado.
Os caras que planejam isso fariam uma reunião de Darth Vader, Sauron de O Senhor dos Anéis, Lorde Voldemort e Lex Luthor parecer um show beneficente do Coral dos Meninos Cantores de Petrópolis.
Parece um verdadeiro projeto globalista do mal – nada de teorias conspiratórias aqui, senhores.
De um mal que deixaria todos esses vilões, nessa hipotética reunião, matutando: “mas como a gente não pensou NISSO antes ?!”
Parece que o Brasil foi escolhido – sabe-se lá porque, mas acredito que tenha a ver com nossa índole – para ser o cadinho, o caldeirão onde vão ser experimentadas todas as receitas malignas que ganharão o mundo mais tarde.
O “país do futuro”.
Na última década esse projeto foi implementado a todo vapor.
Só uma coisa não estava nos planos dessa galera: a eleição de um cara que ia contra tudo isso.
Para essa verdadeira Liga da Justiça do Mal, para esses Vingadores Sombrios, derrubar Bolsonaro é tarefa emergencial.
Teoria da conspiração, amigos e vizinhos?
Quando vocês estiverem cumprindo o equivalente a quebrar pedras nas minas de Mordor vocês me falam, viu?

Joseph Agamol

Professor e historiador como profissão - mas um cara que escreve com (o) paixão.

Professor e historiador como profissão - mas um cara que escreve com (o) paixão.

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