23 de abril de 2024
Colunistas Joseph Agamol

Ramos

imagem: Rado Jabor

O Domingo de Ramos é uma das datas mais bonitas que conheço.

Em tudo e por tudo, mas, principalmente, pelo simbolismo intenso do qual está impregnado.

Desde a humildade do Rei, que entra triunfante na cidade, montando, não um cavalo de batalha, mas um simples jumentinho, até a lição que nos traz o fato de que o povo que celebrou a vinda do Rei foi o mesmo que, uma semana depois, pediu a sua crucificação.

Mas o momento que acho mais comovente, poético, e, ao mesmo tempo, profético, desse episódio é quando Yeshua se aproxima de Jerusalém e não consegue conter as lágrimas, por saber do sofrimento que a cidade vai atravessar.

O choro de Yeshua sobre Jerusalém é, ao mesmo tempo, metáfora e profecia.

Seu pranto sobre a Cidade Santa é também sobre o mundo em que vivemos.

E no qual – e pelo qual – lutamos.

Joseph Agamol

Professor e historiador como profissão - mas um cara que escreve com (o) paixão.

Professor e historiador como profissão - mas um cara que escreve com (o) paixão.

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