3 de dezembro de 2024
Colunistas Joseph Agamol

Audrey Hepburn cantando “Moon River”

É só isso. Podem parar a leitura do texto agora e pular direto para a canção que postei no primeiro comentário. Nada que eu, ou qualquer outro ser humano possa escrever, vai superar isso.
Foto: Mark Shaw
Audrey Hepburn cantando “Moon River”.
Ouvir essa canção, na voz miúda e inacreditavelmente sofisticada de Audrey, é como encontrar e deslizar por um portal – que leva direto ao mundo de Audrey, uma espécie de Audreyland, onde nenhuma forma de vulgaridade é permitida. Nenhuma.
Ouvir Audrey cantando “Moon River” é teleportar-se para um mundo onde Rolleiflexes faziam imagens sépia ou P&B, onde rodavam Buicks Roadmasters ou Hudson Hornets, onde as tvs mal tinham começado a existir, onde a rainha Elizabeth era uma jovem sendo coroada e o DNA humano era descoberto.
E, claro, nesse mundo Audrey Hepburn canta em looping contínuo “Moon River”.
E o conceito de beleza eterna e atemporal terá sido reconfigurado para todas as eras, passadas, presentes ou a porvir, neste e em todos os sistemas estelares, descobertos, a descobrir ou a criar.
Audrey Hepburn cantando “Moon River”.
Eu não volto mais de lá.
Joseph Agamol

Professor e historiador como profissão - mas um cara que escreve com (o) paixão.

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Professor e historiador como profissão - mas um cara que escreve com (o) paixão.

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