Quem não ouviu o aviso: “Silvio Santos vem aí… “.
Era o convidativo aviso para um domingo festivo e de muitas alegrias.
Deixou saudades ao ascender ao palco celestial, carregando o triunfo da missão cumprida.
Foi o maior comunicador do Brasil, incansável em trazer sempre mensagens positivas.
Um camelô que virou um carismático apresentador, que irradiava sucesso e risos com a sua arte televisiva de atrair multidões, seguido por um imenso e fiel público de todas as idades e de várias gerações.
Merece as justas homenagens de quem deixou um império bilionário e foi o líder absoluto de audiência, com sua vocação de difundir a alegria de viver.
Um empresário brasileiro, reconhecido como o maior comunicador da história da televisão do país, a merecer estátua na Lapa, bairro do Rio, em que morou na infância.
Lembro-me bem de passar horas nos domingos, assistindo o “Baú da felicidade” com suas atrações e convidados, cujas histórias de vida engrandeciam a vitoriosa programação.
O Presidente da República, ao decretar o luto oficial de três dias no país pela morte do apresentado, confessou assistir “aos programas do apresentador, homem de bem, de caráter, respeitoso”.
Diante da realidade do país, sem planejamento governamental de longo prazo, é sempre oportuno evocar o legado do “homem de bem”, que deixou um memorável exemplo de realização e responsabilidade, a ser praticado, em Brasília, pelos políticos, pelos supremos guardiões da lei e sobretudo pelo ex-atrás-das-grades presidencial, condenado por corrupção, nunca inocentado, que comanda o país com mentiras políticas e mentiras econômicas, que se juntam para agravar a crise social e o crescente repúdio popular, às vésperas do glorioso 7 de setembro, dia da Proclamação da Independência do Brasil.
Que Deus proteja o futuro da grande nação brasileira!
Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.