Valendo-se da tecnologia israelense do Cellebrite – de capturar mensagens e conversas apagadas de celulares – a Polícia Federal pôde recriar o enredo cinematográfico do “frustrado complô”, a mando do ficcional “gabinete de ódio” do ex-chefe da Nação.
Após as engenhosas apurações da “autorizada operação da PF”, foi deflagrada a “Operação ZERO” no noticiário da mídia subvencionada, de sorte a municiar os Supremos Cavalheiros do Apocalipse para legitimarem o almejado indiciamento do ex-presidente inelegível e parte do seu antigo staff pelo fantasioso “crime de tentativa de Golpe de Estado”.
O Brasil convive hoje com o estarrecedor puzzle de denúncias oficializadas, que comprovariam um “gravíssimo” complô para vitimar três das mais altas autoridades da República.
Após a narrativa disseminada de 800 página obter sensacionalistas manchetes jornalísticas, o governo se mobiliza ativamente para obter o ambicionado indiciamento do ex-presidente.
Vale evocar a gravíssima denúncia do Governador de São Paulo, de que o volumoso e faccioso inquérito da PF “carece de provas” e “não traz à tona a verdade dos fatos”.
Até quando o Brasil vai perder o sono e a paz com a engendrada culpabilidade do ex-presidente?
O “inelegível” candidato Jair Bolsonaro rechaçou toda e qualquer participação em conspirações antigovernistas, o que só agravariam o ritual de perseguições do ódio de um ex-atrás-das-grades, condenado por corrupção, solto e empossado pelo Presidente de uma Suprema benevolência, que engavetou o seu tenebroso passado de crimes contra o patrimônio do povo e a moralidade pública.
Que Deus proteja a recuperação do Brasil para poder alcançar uma verdadeira democracia.
Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.