

Para regressar à Casa Branca, ele enfrentou a adversidade democrata, a mídia sensacionalista, a perseguição dos processos judiciais e os “lunáticos de esquerda”, até a consagração da certificação da vitória pelo Congresso.
Durante a campanha, prometeu acabar com o conflito na Ucrânia “em apenas um dia” e “restaurar a paz no Oriente Médio”, sem antecipar como obteria a pacificação.
Venceu a maratona democrática num pleito limpo e acirrado, livrando-se, com vida, de um criminoso atentado. Um dos tiros disparados no comício só feriu a sua orelha direita.
No dia 20 de janeiro, divulgará o seu New Deal da recuperação da economia americana e de que forma promoverá a volta da supremacia dos EUA na ordem mundial, já ameaçando anexar o Canadá e tomar controle da Groenlândia e do Canal do Panamá, além de mudar o nome do Golfo do México.
Qual é o impacto da sua posse no Brasil: ele vai ajudar ou agravar as dificuldades presentes e futuras da situação econômica e social do país?
Nosso presidente difamava o trumpismo nas reuniões mundiais, como uma “loucura americana”, semelhante a um “nazismo com outra cara”.
Recorreu 4 dias antes do pleito americano à sua mentira favorita de ser “amante da democracia para bem governar”, para justificar porque torcia pela vitória da opositora de Trump, convicto de ela ser o caminho mais “seguro para fortalecer a democracia americana”.
Foi o único líder mundial a tornar pública a sua preferência na disputa eleitoral americana, instigando uma reação de desagravo do eleito à Casa Branca.
Donald Trump sabe quem é o boquirroto intrometido: um ex-presidiário, que ficou preso 578 dias, condenado por corrupção e solto por “Supremo” golpismo, sem nunca ter sido inocentado.
Que Deus o proteja, depois do dia 20 de janeiro, e que ele se apiede do povo brasileiro.


Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.