15 de março de 2025
Ilmar Penna Marinho

Cadê Jair Bolsonaro

A palavra “cooning”, pouco conhecida no Brasil, vem ganhando cada vez mais espaço no cenário mundial, desassossegado por contínuos conflitos bélicos e atemorizantes mudanças climáticas.

Vários estudos traduzem o termo, como “encapulsamento” de pessoas, que, após a pandemia, continuam confinadas em suas casas, não querendo participar de atividades externas.

Mandatários se aproveitam do “cooning” para efetivar perseguições processuais de clausura doméstica dos seus adversários.

O tirano da “democracia relativa” venezuelana, acolhido com tapete vermelho no Brasil, impôs o “cooning “para impedir que seus opositores protestem da brutal ditadura nas ruas.

O Brasil se defrontou com um vergonhoso “cooning internacional”: o tolhimento do direito constitucional de locomoção de um bem-afamado cidadão (ex-Mandatário) de viajar para os Estados Unidos, como convidado, para a cerimônia de consagração do candidato republicano no Capitólio.

Bolsonaro teve o passaporte cassado, inculpado, sem provas, num policialesco inquérito, e acusado num falacioso processo judicial de ser o “líder” de um frustrado golpe de Estado.

O “encapulsamento” do temido adversário do Presidente, empossado, em 1 de janeiro de 2023, não convidado para a democrática festa americana, foi garantido pelos guardiões da Constituição, os responsáveis que o libertaram das grades, em 2019.

Todos perguntaram: Cadê Jair Bolsonaro?

Foi uma vergonha internacional: o convidado Bolsonaro não podei ir à posse americana, porque a ditadura do Brasil, sem Justiça, sem futuro, governado por um ex-fora da lei, não autorizou.

Que Deus proteja o Brasil verde amarelo.

Ilmar Penna Marinho Jr

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *