Com as bênçãos de líderes religiosos, a festiva posse de Trump no Capitólio, em 20 de janeiro de 2025, comemorou a vitoriosa volta republicana à Casa Branca.
No palco da cerimônia, o presidente empossado, Donald Trump, assinou os primeiros 46 decretos, em cumprimento às promessas de campanha para a construção da populista “America First”, na primazia de ser uma nação orgulhosa, próspera e livre.
Decretou o estado de “emergência nacional” na fronteira com o México, para impedir a imigração ilegal e acelerar a deportação em massa; proibiu a censura nas plataformas digitais e confirmou a saída dos EUA da OMS e do Acordo climático de Paris.
Será que o nosso presidente, depois da condenação e prisão de 578 dias, eleito e empossado, em 2023, cumpre a eleitoreira promessa de “reconstruir o Brasil”?
No dia da posse, em Washington, o Chefe de Estado brasileiro se reuniu durante “7 horas“ com o seu desarticulado primeiro escalão. Festejaram a passagem da metade da mandato presidencial, tendo cumprido somente 28% das 103 promessas de campanha.
A grande promessa é de que “em 2025, vamos começar a colher o que plantamos.”
Para conter a crescente impopularidade do Chefe, abaixo dos 34%, a comunicação oficial vem sendo reestruturada para convencer a população de que a prometida reconstrução do Brasil é uma realidade, ainda que persista a incontida inflação, uma exorbitante gastança pública e a derrota do governo na salvadora reforma tributária.
A comunidade global acompanha a aventura da espaçosa Nova América, como também as previsões de uma recessão econômica no Brasil, em rota de “destruição do país”.
Que Deus nos proteja do aumento dos preços dos alimentos e das mentiras institucionais.
Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.
