A venerada rainha Elizabeth II, de 94 anos, na mensagem de Natal, encorajou os britânicos, duramente atingidos pela Covid-19, a terem “esperança nas noites mais sombrias” e lamentou que tenha faltado “um simples abraço ou aperto de mão”.
Como escritor, fui buscar a esperança na deslumbrante Tapeçaria do Apocalipse, permanentemente exposta na Galeria do Castelo de Angers, no Loire, na França, que visitei, em 2007, e me motivou a escrever os romances policiais da Trilogia do Apocalipse, à venda nas livrarias e on-line.
Observei na visita a falta de 7 telas. Os anjos sorridentes nos refúgios celestiais da obra-prima do século XIII me incentivaram a criar uma lenda sobre o desparecimento da tela: a “Besta dos Mil Anos”. Segredaram que essa Besta solta seria a grande responsável pela atual desordem no mundo, semeadora da pandemia, da discórdia e da violência nas ruas.
Encorajaram-me a ter fé no Novo Ano, com a volta do quadro sumido da Besta, achado e devolvido à Galeria para que ela seja enjaulada, tal como descrito nas visões recebidas por São João, ilustradas nas 68 esplendorosas telas da Galeria.
O ano de 2020 foi um ano extremamente difícil com cidades desertas, sem a queima de fogos na virada do ano.
Não tem como não se chegar à prometida normalidade e avançar para um futuro promissor, se não olharmos para trás, de modo a não repetirmos os erros cometidos.
Não foi só o trágico balanço de cerca de 200 mil mortes, causado pela pandemia, mas também as adversidades do cenário político, que agravaram seus efeitos devastadores.
Vimos como a Besta solta instigou a volúpia do poder, enriquecendo governantes, políticos oportunistas e empresários, apesar das denunciadas licitações fraudulentas na rede de saúde e nos hospitais de campanha.
Assistimos a Besta enaltecer a superlotação hospitalar e o desrespeito de uma corja de revoltosos às mais essenciais medidas protetivas contra o surto epidêmico.
Vimos aplaudir o Supremo por interferir onde não foi chamado e pedir a “absurda” reserva de 7.000 vacinas para o STF, acima do direito de 211,8 milhões de brasileiros.
Não nos surpreendeu incentivar o soberbo Presidente da Câmara a tentar se reeleger. inconstitucionalmente, ao cargo, ao preço de desestabilizar a união dos Estados da Federação e de exacerbar, no auge da pandemia, os conflitos contra o governo e o Presidente da República,
Vimos como exaltou a odiosa perseguição dos opositores ideológicos e dos mandantes da Velha República em infernizar a governabilidade, obstaculizando a implementação das medidas emergenciais econômicas e das ações na área social.
Testemunhamos como insuflou a extrema mídia a lutar contra o Brasil e a glorificar o negativismo e o funesto.
Chegou a hora da “Besta dos Mil Anos” ser aprisionada na Galeria do Castelo de Angers.
Sua prisão simbolizará a proteção contra as “forças espirituais da maldade”, contra o Maligno e o endeusamento do dinheiro e da corrupção, filhos diletos da ganância.
Após o maléfico 2020, seja qual for a vacina e o burocrático registro da ANVISA ou de entidade análoga, a prioridade é que se inicie o quanto antes a “vacinação massiva” para o renascimento da esperança no coração da Nação brasileira.
Com a proteção de Deus, seja bem-vindo 2021, o ano da vitoriosa vacinação nacional e da volta gradual à normalidade para o Brasil se reconstruir com ordem e progresso.
Observação:
“Se quiser saber mais sobre a deslumbrante “Tapeçaria do Apocalipse”, clique no link: http://www.sabercultural.com/template/especiais/Tapecaria-do-Apocalipse-no-Castelo-de-Angers-1.html
Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.