26 de outubro de 2024
Veículos

Test-drive Citroën Basalt, agora em vídeo, e impressões do Peugeot 208 Style Turbo 200

Posto aqui hoje conteúdo sobre dois modelos do grupo Stellantis, de marcas distintas, mas que usam o mesmo motor 1.0 turbo de três cilindros e 130 cv, com o mesmo câmbio automático CVT:

O primeiro deles é o Basalt. Há duas semanas, postei aqui uma matéria* sobre o lançamento do SUV compacto coupé da Citroën, e prometi, então para breve, um vídeo na TV Rebimboca, com mais detalhes e, claro, imagens dinâmicas do carro, além de impressões ao volante. Pois eis aqui o vídeo:

Peço a quem assistir e gostar do vídeo que deixe o seu “like” e, para quem ainda não o fez, que assine o canal, sem esquecer de acionar o sininho, para ser avisado de novos vídeos, ok?

O Peugeot 208 Style Turbo 200

O segundo é a versão Style Turbo do Peugeot 208 com a qual, faz um tempinho, fiz um test-drive de uma semana. A unidade que a Peugeot me cedeu para avaliação era modelo 2024 – que, poucas semanas depois, seria substituído pelo 2025, com alguns retoques visuais em sua dianteira e a redistribuição de pacotes (inclusive mecânicos) entre as suas versões. Daí que, hoje, a Style não tem mais a opção de motor turbo, sendo este disponível nas Allure (de R$ 99 mil) e GT (de 115 mil). Ou seja, o carro que você vê nessas fotos não existe mais como 0 km…

O grande destaque dessa finada versão Style – e, agora de sua substituta, a mais barata, mas um tanto menos equipada Allure, e, claro da topo de linha (e mais equipada) GT – é o motor T200, o mesmo de algumas versões dos Fiat Pulse, Fastback e Strada, dos Citroën C3 Aircross, Basalt (o do vídeo acima) e C3 You e do novo Peugeot 2008. Ele é o já mencionado 1.0 turbo flex de três cilindros, de até 130 cv de potência e 20,4 kgfm de torque, acoplado a um câmbio automático do tipo CVT que simula sete marchas.

Já achava que esta geração do 208 tinha o design mais original entre os hatches compactos. Ela tem um estilão esportivo e, nessa versão (agora, só na GT), conta com um painel de instrumentos digital com efeito tridimensional, que parece até um videogame. O volante é pequenino e quase quadrado, e ele tem uma combinação de acerto de suspensão e de direção e posição de dirigir – com o banco que pode ser ajustado para bem perto do chão – digna de carrinho esporte.

Mesmo em sua versão menos potente, o Peugeot 208 já faz curva que é uma beleza, parecendo um kart. Com esse motor, que tem respostas bem espertas, mesmo com câmbio automático CVT, que não tem um comportamento lá muito emocionante, ele ficou ainda mais gostoso de dirigir que antes.

Nem tudo são flores, claro. O 208 é apertado para quem vai no banco de atrás – e nisso, perde no confronto com vários de seus concorrentes mais diretos. E seu acabamento interno, muito simples, sem grandes personalidades e com muito plástico duro, até destoa um pouco do estilo arrojado dele – embora, em termos de equipamentos, a antiga Style e, agora, a GT, tenham um pacote bem interessante de recursos.

E isso nos leva ao ponto que costuma ser decisivo na escolha de um carro dessa faixa: o custo-benefício. Vale mencionar novamente que a versão mais em conta com essa mecânica mais forte, a já citada Allure, sai hoje por R$ 99 mil. Se a sua comparação se basear somente em termos de “um hatch compacto 1.0 de quatro portas”, ele não se destaca pela praticidade, espaço ou conforto e escolhê-lo vai depender apenas de atributos de estilo. Mas se na sua análise entrarem também performance e prazer de dirigir – e principalmente se você tiver a chance de guiá-lo, pelo menos, em uma boa via expressa –, aí o jogo muda de figura e, aposto, ele vai se tornar um dos favoritos à sua garagem. Eu, pelo menos, curti a beça.

fotos HK e divulgação

Fonte: Rebimboca Comunicação

Henrique Koifman

Jornalista, blogueiro e motorista amador.

Jornalista, blogueiro e motorista amador.

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