A grande torcida está em êxtase e incentiva o time de amarelo o tempo inteiro.
O time de vermelho contra-ataca, sem vitalidade… sem ânimo.
Ambiente propício para o timaço de amarelo ganhar de lavada.
O técnico do “amarelo” roí as unhas de tanta impaciência.
Por mais que seu time tente o gol, os árbitros sempre atrapalham vendo falta aonde não existe, ou marcando impedimentos errôneos o tempo todo.
Os xingamentos da torcida são urrantes e a mãe do juiz deve se revirar na cova.
Começa o segundo tempo.
A tendenciosidade dos árbitros chega a ser vergonhosa.
Dez minutos e dois dos melhores jogadores do time amarelo saem machucados.
“- Nenhum cartãozinho? Oh, juiz FDP!”, grita a torcida enfurecida.
O empate já parece ser um ótimo resultado.
Mas o juiz marca pênalti contra os amarelos nos últimos minutos do segundo tempo.
Mais um roubo descarado do dono do apito.
O técnico “vermelho” escala o veterano, capitão do time para bater.
Cara a cara com o goleiro, é só escolher o canto e colocar com categoria.
Chuta e GOOOOLLLL!!
Grita meia-dúzia de torcedores isolados e amparados pela polícia.
O amarelo perde o campeonato, mesmo tendo o melhor time, melhor torcida, melhor campanha.
O time vermelho mal pega a taça e já corre no vestiário com medo dos colabrincos da manada que invade o campo.
Agora não vale mais nada. GAME OVER!
Esperar o próximo campeonato, se houver!
Administrador e Consultor de Empresas, ativista político e estudioso de fraude eleitoral.