2 de novembro de 2024
Claudio Tonelli

Os últimos da fila


Nem sempre fui meritocrata.

Por muitas vezes na escola, sentia-me fora do contexto ao ver outros alunos mais atenciosos dominando o material, sempre na frente e conseguindo os melhores resultados.

Isso não me tornava um reclamão, um egoísta ferido por dentro por ver outros melhores que eu. Eu olhava para trás e via que a fila era enorme. Servia como um consolo.

No passar dos anos compreendi o que diferenciava meu nível mediano de aprendizagem dos mais ousados.

Aprendi a estudar, o que me trouxe vantagens e diferenciais para tornar o que sou hoje.

Agora sou um consultor de empresas e vejo como as filas são feitas.

Aqueles que eram os últimos da fila de notas na escola, continuam últimos na fila do emprego. Os que acordaram, trataram que criar o seu currículo de acordo com a aptidão e conquistam espaços concorridos.

Pude então compreender que a meritocracia diferencia o bom executivo, daqueles que querem mas não conseguem.

A sala de aula não é ambiente socialista aonde todos têm que se equiparar como fossem peças de uma linha de produção automobilística. Assim como os cargos nas empresas não precisam ser conduzidos sub judice de classificação social, étnica, cultural, religiosa, sexista, ou qualquer outra barbaridade inventada para dividir a sociedade.

Quem escolhe, tem que ter em mente que sua escolha prima pelo melhor do cargo oferecido.

A menos que seja uma ONG, patrocinada por recursos de terceiros, com fins muito específicos de dividir a sociedade.

Claudio Tonelli

Administrador e Consultor de Empresas, ativista político e estudioso de fraude eleitoral.

Administrador e Consultor de Empresas, ativista político e estudioso de fraude eleitoral.

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