16 de junho de 2025
Claudio Tonelli

O amor do ódio

Numa demonstração de “empatia zero” aos problemas gerados pelas enchentes no Rio Grande do Sul, o governo do “amor”, resolve importar arroz e tabelá-lo a R$4,00/kg, mesmo sabendo que já haviam sido colhidos 84,2% da safra 2024 do arroz produzido pelos gaúchos, conforme informou o IRGA (Instituto Riograndense do Arroz). O mesmo instituto informa que o estoque é suficiente para suprir o mercado nacional, sem a necessidade de importação.

Em uma outra iniciativa clara de “apoio” a empresários, o governo editou a MP 1227/2024, que acaba com o uso de créditos de PIS/COFINS para compensar outros tributos, afetando diretamente abatedouros e frigoríficos de pequeno e médio portes. Segundo a ABRAFRIGO (Associação Brasileira de Frigoríficos), tal MP é um golpe profundo nos abatedouros, pois necessitarão repassar a diferença tributária no preço de venda, inibindo a competitividade com os frigoríficos de grande porte. O “pai dos pobres” já fez esse tipo de jogada lá trás, quase quebrando toda a cadeia de produção de proteína animal e beneficiando o oligopólio controlado pelos grandes grupos, incluindo a JBS.

A lista de taxações segue firme e forte, incluindo as comprinhas de até U$50 em lojas online, a volta da taxação nos combustíveis, da cesta básica, dos remédios, etc, etc. A partir de julho/2024, o famoso PIX também será taxado a R$8,00 por transação. O DPVAT, que ninguém sabe bem para que e a quem serve, voltou! E para baratear a promessa de picanha e cerveja, esse governo promete criar o “imposto do pecado”, taxando bebidas alcoólicas, refrigerantes e cigarros. Já aquele que gosta de gastar um dinheiro naqueles aplicativos de apostas esportivas, tipo: bets, “tigrinhos” e “foguetinhos”, agora são cobrados 30% sobre o valor do prêmio.

Taxações e tabelamentos fizeram a Venezuela e a Argentina regredirem suas economias rapidamente, levando-os a um profundo caos financeiro. O Estado, nas mãos de socialistas, sempre exigirá mais cobranças para a manutenção do seu inchaço. Quando empresas e contribuintes não suportarem, o Estado passará a escravizá-los e tornando-os dependentes e forçando-os a aderirem às suas ofertas, seja em esmolas financeiras, seja em ideologia política. Lutamos tanto para ter Estado mínimo e agora veremos o Estado máximo invadir de vez nossas vidas. Enquanto isso, parlamentares, megaempresários, banqueiros, sindicalistas, governantes, viajam em seus jatinhos para comerem lagostas e beberem os melhores vinhos em algum iate “de um amigo meu”.

Claudio Tonelli

Administrador e Consultor de Empresas, ativista político e estudioso de fraude eleitoral.

Administrador e Consultor de Empresas, ativista político e estudioso de fraude eleitoral.

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