

Petistas sem convivência muito amigável com Rui Costa (Casa Civil), e são muitos, apostam que tem a disputa presidencial como pano de fundo a campanha do ministro pela escolha de Sidônio Palmeira para a Secom.
O burburinho no PT dá conta que o ministro agiu para marcar território como sucessor de Lula quando o presidente pendurar o boné. Apesar do apoio de Costa, o “Dilma de calças”, Sidônio tem o apreço de Lula. O novo ministro trabalhou na campanha que elegeu Rui governador baiano.
Aliado de peso
Lula se livrou de Paulo Pimenta para atender Janja, mas aceitou que os protegidos dela fossem demitidos, como a ex-assessora Brunna Rosa.
Malddad no palácio
Hoje, o PT vê Fernando Haddad como nome mais provável para suceder a Lula. O ministro da Fazenda e o chefe da Casa Civil não se bicam.
Amigo do inimigo
Haddad já se irritou com Sidônio antes da posse. Não gostou de juntar o anúncio do corte de gastos com isenção do imposto de renda.
Estrago na imagem
Para Haddad, outra intervenção “inaceitável” de Sidônio foi o recuo na espionagem do Pix para tentar conter o estrago na imagem do governo.
Fonte: Diário do Poder


Cláudio Humberto Rosa e Silva é um jornalista brasileiro, colunista e editor-chefe do Diário do Poder. Sua coluna é reproduzida em jornais de todo o Brasil.