25 de abril de 2024
Colunistas Yvonne Dimanche

Quando eu morrer…

Quando eu morrer, gostaria que as pessoas chorassem por mim.

Quando eu morrer, gostaria que as pessoas se lembrassem só de coisas boas.

Quando eu morrer, gostaria que as pessoas se esquecessem das sacanagens que eu fiz. Nunca fui perfeita.

Quando eu morrer, gostaria que as pessoas dissessem que, apesar das vezes em que fui agressiva, também se lembrassem do meu lado doce. Posso ter sido agressiva, mas nunca violenta.

Quando eu morrer, gostaria que as pessoas se lembrassem da minha maior virtude que é a generosidade. Quem me conhece, sabe que é verdade.

Quando eu morrer, gostaria que as pessoas se lembrassem do meu lado justo e imparcial. Quando necessário, fico ao lado do meu “inimigo”, digamos assim, se eu achar que ele está certo e contra o “amigo” se agiu errado.

Quando eu morrer, gostaria que ninguém desejasse a minha morte, apenas lamentasse.

Quando eu morrer, gostaria que as pessoas se lembrassem de que a minha palavra vale mais do cheque, nota promissória ou qualquer outro documento legal.

Quando eu morrer, gostaria de ser recebida por meus pais e avós no outro mundo e eles sentissem orgulho do fui nesta vida, mesmo com tudo de errado que fiz.

Esse post é uma espécie de “des-homenagem” ao nosso presidente que está sendo objeto de posts irônicos e alguns deles raivosos desejando a sua morte.

Não vale a pena viver se alguém deseja a sua morte.

Eu não quero que ninguém deseje a minha morte.

bruno

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