Amigos, faço parte de alguns grupos que foram criados no início da pandemia no intuito de que comerciantes ou prestadores de serviços e tal pudessem oferecer seus produtos ou serviços mesmo.
Isso foi na época que ainda respeitavam o confinamento e comércio fechado. Eu mesma lancei mão dessas pessoas e até comprei baralhos para jogar buraco com o meu marido, pois o que tínhamos sumiu na mudança.
Pois bem, tais grupos começam com o nome “Moradores…” e agora, além de serviços e produtos, há um desespero de gente pedindo emprego e aceitando qualquer coisa para ter o que comer. Na medida do possível as pessoas ajudam, dão dicas, mas isso não é o suficiente.
Moro em Botafogo, bairro da Zona Sul, valorizado, mas não charmoso e está se tornando impossível transitar pela Rua Voluntários da Pátria, onde vivo, sem encontrar pessoas pedindo dinheiro. Não são bebuns, esfarrapados, são gente como a gente, se é que me faço entender e não parecer preconceituosa.
Por essa razão eu pergunto para os meus queridos que não moram no Rio: como é que está a situação na sua cidade?