29 de março de 2024
Colunistas Marco Angeli

Óscar da América


Apenas um século atrás, os bolcheviques assaltaram o aparelho do estado russo e estabeleceram a chamada “ditadura proletária”, e o assalto ao aparato do estado venezuelano deu lugar ao estabelecimento do Socialismo do Século XXI sob a tutela do Foro de São Paulo, em parceira com o terrorismo islâmico.
A Venezuela, hoje, é o reinado das máfias próprias e estrangeiras e é normal e até lógico que as pessoas morram de fome, pois não temos os meios essenciais para a sobrevivência, voltamos para o sistema de troca, porque o papel-moeda também é escasso.
Indignado com tanta barbárie, um heroico soldado venezuelano e um punhado de policiais e militares pertencentes à resistência armada se levantaram e enfrentaram o poderoso Foro de São Paulo e suas forças de ocupação.
Esse foi o grande e heroico Óscar Pérez – e seus homens – que há um mês atrás foram executados diante dos olhos do mundo. Um mês após daquela canalha execução a sangue frio, os governos da região não se posicionaram.
Nosso irmão Óscar no comando de seu pequeno exército não só enfrentou as forças do Chavismo e seus aliados, senão também a imprensa e os blogueiros criminosos da região que desde a aparição em cena de Óscar, fizeram o impossível para que ninguém acredite nele. O ignoraram e até o chamaram de fake.
Óscar morreu duas vezes.
Na primeira vez foi morto pela imprensa e pela falsa oposição venezuelana, na segunda vez morreu sob o fogo do Foro de São Paulo que usou centenas de mercenários com armas de guerra para fuzilar um punhado de soldados heroicos -que se renderam- depois de enfrentar o fogo por 5 horas.
Óscar se rendeu quando foi superado pelas forças comunistas, e pediu em seus últimos minutos de vida ajuda à comunidade internacional, aos políticos da região, pediu para parar o fogo porque havia civis no lugar. Nesse massacre também fuzilaram uma mulher grávida e um menino de 10 anos.
A América do Sul continua em silêncio à frente da barbárie comunista.
Nenhum governante da América caído nos braços da anarquia e da desintegração moral e ética falou sobre este horrível massacre. Para o chavismo Óscar era um “terrorista”. Para a falsa oposição venezuelana um “aventureiro”.
Mas para a maioria dos cidadãos, o ex-inspetor da polícia científica e piloto Óscar Alberto Pérez foi o ideal da resistência.
Óscar sempre enfatizou que o Deus de Israel guiava seus passos e convidava os venezuelanos a rezar contra o mal promovido pelos comunistas que escravizaram nosso povo.
Vou fechar este artigo com uma frase desse gigante Óscar:
“O melhor tributo a nossos heróis mortos não é estar aqui, neste momento.
O verdadeiro tributo é que esta ditadura morra”
(Tributo aos mortos, Julho de 2017).
Fonte: www.marcoangeli.com.br

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