20 de abril de 2024
Colunistas Marco Angeli

O papa pirou?

Bergoglio e a Pátria Grande bolivariana: sonho socialista

O papa e o bolivarianismo: militância indisfarçável

Agências caçadoras de boatos saíram correndo para desmentir as asneiras do papa sobre a criação da ´Pátria Grande’, sonho de Símon Bolívar.
Mas os indícios do sonho papal em socializar a América Latina e transformá-la numa enorme Venezuela agonizante estão em todo o lugar, e vem de muito longe.
Vem, por exemplo, das declarações de uma orgulhosa Cristina Kirchner onde, citando uma conversa em 2013 com Bergoglio, afirma que ele se referiu à unidade latino americana e sua admiração pelos ‘heróis libertadores da América’, José de San Martin e Simon Bolívar.
As tais agências são tão incompetentes que elas próprias se enroscam nos argumentos e acabam desmentindo o próprio desmentido.
Uma delas, a boatos.org, por exemplo, ao tentar estabanadamente desmentir o sonho da Pátria Grande do papa, publica a seguinte fala de Bergoglio:
“(…)para onde Simon Bolívar -afirmava que, se o mundo tivesse que escolher sua capital, para este augusto destino seria assinalado o istmo do Panamá- convocou os líderes do seu tempo a fim de forjar o sonho da unificação da Pátria Grande.”
E por aí segue, no mesmo tom.
Segundo a própria ‘caçadora de boatos’, o discurso foi feito durante a Jornada Mundial da Juventude, no Palácio Bolívar, Cidade do Panamá.
É pouco?
O sonho de transformar toda a América Latina num enorme bloco de escravos do comunismo para combater o inimigo imperialista do norte -os EUA- vem de longe e está em toda a biografia do papa argentino.
Senão, vejamos: são os próprios comunistas que o denunciam.
Um de seus amigos fiéis de longa data, Francisco Mele, psicoteraupeuta argentino e sucessor de Bergoglio no Colégio Universitário Salvador, declarou textualmente a um panfleto comunista brasileiro em 2018:
“Francisco é o primeiro papa bolivariano da história. A sua visão geopolítica é a de Simon Bolívar, o Libertador: unir a América Latina para fazer dela um ente econômico autônomo e um ator independente no palco do mundo: a Pátria Grande.’
Diz ainda Mele sobre Bergoglio:
“(…) O projeto político pelo qual papa Francisco tem muita simpatia é o de Bolívar, e também de Artigas, de San Martin e de tantos outros patriotas latino-americanos: a unidade da América do Sul como contrapeso aos Estados Unidos, a superpotência que representa os interesses do Norte.”
O palavrório não esconde a intenção: isolar a América Latina, inclusive economicamente, do resto do mundo, dominá-la, impor o comunismo e levar o povo à miséria cultural e financeira.
Filme velho.
Já vemos isso em Cuba ou Venezuela, e estamos fartos dessa falácia.
Felizmente, o papa sonha sozinho seu delírio socialista.
Não vai conseguir envolver povo algum nessa baboseira (exceto talvez o argentino), e muito menos o povo brasileiro.
Certamente, para os que se perguntam se o papa pirou, a resposta é não.
Já é pirado há muito tempo.
*Em tempo: Bergoglio consegue ser o primeiro papa da história também em outro quesito: é provavelmente o primeiro papa que os próprios católicos verdadeiros repudiam.
Fonte: www.marcoangeli.com.br

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