19 de abril de 2024
Marco Angeli

O bezerro de ouro e a liderança política

Os homens passam, a nação permanece.

Em qualquer nação civilizada existem líderes.

Eventualmente -e raramente- surgem grandes líderes, homens dedicados e dispostos realmente a lutar pela sua terra, seu povo… sua nação.

Grandes líderes, entretanto, são apenas homens com o poder e a disposição de servir ao seu país.

E, como todos os homens -bons ou maus- passam pela história e são registrados por ela.

Acima deles, e muito acima, está o conceito de nação.

Esse sim é permanente, e pertence a cada um dos cidadãos.

A cada um dos brasileiros, independentemente de raça, status, crença ou ideologia.

E, fosse observado esse sentimento, estaríamos unidos, nós brasileiros, por um bem maior: o futuro da nação, que é o que verdadeiramente interessa.

Mas não é assim.

Idolatrar um homem -qualquer um- como um ‘salvador da pátria’, é um enorme erro, especialmente em democracias, onde deve haver o diálogo, a discussão e a colaboração de todos em direção a um bem comum.

Bolsonaro faz sua parte, pode ou não se transformar num grande líder.

Mas, queiram ou não os inimigos do Brasil, é o presidente eleito legitimamente pelo povo brasileiro.

O que deveríamos todos fazer seria lutar por quem luta pelo nosso país, verdadeiramente, mas jamais enxergá-lo ou transformá-lo num bezerro de ouro.

O bezerro de ouro, na conhecida passagem bíblica, foi criado pelo rei Jeroboão para ludibriar o povo e fazer com que se esquecesse do Deus verdadeiro.

Quando as nações idolatram líderes populistas, acabam se esquecendo do que realmente importa, e exemplos disso não faltam.

Mussolini, Hitler, Fidel Castro, Idi Amin Dada, Stálin, Chávez, o estuprador de cabras brasileiro…são apenas alguns deles.

E o resultado é sempre nefasto, com raríssimas exceções. O tirano comunista Fidel: a praga que destruiu Cuba

Portanto, que se estabeleça claramente a diferença entre a união necessária em torno de um líder que conduz o país e a adoração cega a um criminoso populista com carisma duvidoso.

Ou a qualquer homem.

Essa adoração -bem visível hoje- se deve em grande parte à sociopatia do indivíduo que a gera, notável até quando se refere a si próprio na terceira pessoa, como se fosse uma divindade, um deus acima do bem e do mal.

E acima das leis dos homens comuns.

Se deve também, claro, à sua esperteza ao não permitir de forma alguma que surjam outros líderes além dele.

Assim, preso ou não, corrupto ou não, ele consegue disseminar sua doença -a egolatria- a todos os que estiverem dispostos a se entregar a um ‘pai dos pobres’ que salvará finalmente a pátria e cuidará com zelo de seus filhos pouco providos de inteligência ou iniciativa.

Claro que isso é apenas uma narrativa inventada, comum a todo tiranete de república das bananas, repetida exaustivamente sem mudar um vírgula durante décadas.

E é, sem dúvida, o refrão cansativo da esquerda.

Aqui e no resto do mundo, esses bufões populistas comandam uma oposição aos governos contrários -quando fora do poder- que não é oposição, e sim guerrilha.

São apenas uma praga, um parasita.

Enquanto oposição, em nada contribuem.

Agem apenas para destruir o inimigo.

Alguém se lembra de alguma contribuição realmente importante ao país feita pelos partidos comunistas nos últimos 3 anos, além da idolatria à uma deputada desconhecida e falecida?

Ou na última década?

Não são oposição, são guerrilha, que é o que sabem fazer.

Envenenam a nação com seu ódio, promovendo a divisão, a diferença entre negros e brancos, ricos e pobres, homossexuais e héteros…fazem o diabo.

Administram seu veneno aos poucos, não para matar mas para debilitar o organismo social, assim como um parasita que vai envolvendo e sugando a seiva vital de uma árvore durante anos.

Quando enfim conseguem debilitar o organismo, se apropriam do poder e tomam tudo o que sobrou em nome de um estado paternalista e very very bacaninha.

E é exatamente nesse momento em que finalmente mostram sua cara verdadeira.

E reduzem o que outrora foi uma nação rica a escombros.

Vemos essa ação hoje no Chile.

Na Argentina.

E na Bolívia, onde Evo Morales acaba de renunciar, atirando o país numa enorme convulsão

O resultado final está aí: a Venezuela, Cuba…

Ou no passado da Ucrânia, onde milhões foram assassinados pela fome em nome desse mesmo comunismo que promete tudo e não dá nada.

Portanto, vamos hoje seguir o líder, sem hesitação, enquanto ele servir ao país e nos afastar dessa esquerda e sua ação nefasta.

A união é mais do que necessária, é fundamental.

Mas não devemos jamais idolatrar bezerros de ouro oportunistas e sociopatas.

Isso fica para os esquerdinhas radicais e cegos.

São cada vez mais raros, limitados à sua tribo alienada, mas insistem em existir.

Vamos nos preocupar em construir uma nova nação.

Uma nação com futuro.

Fonte: https://www.marcoangeli.com.br

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