28 de março de 2024
Adriano de Aquino Colunistas

Todo sonho de liberdade


Imagem: YouTube

A generalização de rótulos ideológicos – fora do tempo, lugar e características específicas – está municiando artífices do engodo e da trapaça política com objetivo de asfixiar o debate mais importante do nosso tempo.
A história nos dá provas incontestáveis de que é impossível garantir a liberdade individual, criativa e de opinião em regimes totalitários. Este é o debate!
Mas, onde? Em que nicho ideológico, se agregam os totalitários?
À esquerda? À direita? Nas franjas do extremismo multifacetado?
Quem desvia o debate desse foco primordial, oculta interesses perigosos.
São agentes do totalitarismo, disfarçados de democratas. Uma nova versão dos velhos revisionistas que sempre apontaram no ‘outro’ o manejo das práticas totalitárias, arruinadas historicamente como movimentos de massa, nas nações democráticas do ocidente.
Na verdade, daquele período sombrio da história, circunscrito entre a Primeira e a Segunda Grandes Guerras, nada mais para em pé.
O que restou daqueles modelos opressivos, para infelicidade de alguns povos submetidos ao regime comunista e as revoluções que dele sucederam – são ditaduras que só se sustentam pela força e pelo tacão do totalitarismo.
Há tempos que o debate forjado por intelectuais se esgotou.
Com a era do conhecimento e da comunicação global as utopias sucumbiram à informação.
Como nos revela o vídeo / link abaixo – todo sonho de liberdade – do ‘novo homem’ – fruto de uma VANGUARDA ESTÉTICA, ARTÍSTICA E SOCIAL engajada, se dissolve no ar e nos ‘gulags’ da segregação e da intolerância cultural.
Os depoimentos e análises desse vídeo são imperdíveis. Sobretudo para quem pretende se situar em meio a tremenda banalização da política nos dias correntes.

Adriano de Aquino

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

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