24 de abril de 2024
Adriano de Aquino Colunistas

Ponderação

Entendo as manifestações de repúdio à indigência do regime chinês no tocante ao manejo indevido e malicioso das informações sobre o Covid-19.
Entendo, também, que muitas pessoas mundo afora estejam indignadas com trato desrespeitoso do regime à vida das populações espalhadas pelo planeta.
As severas punições do regime aos nobres cidadãos chineses que arriscaram suas vidas anunciando publicamente a escalada da pandemia, são repugnantes e inaceitáveis. Assim como são estarrecedores os relatos que chegam a nós das consequências desumanas da censura à imprensa, o brutal regime de trabalho e outras penalidades contra o sofrido povo daquele país.
Todavia, as diversas mensagens de boicote radical aos produtos chineses de toda ordem (réplicas autorizadas ou clandestinas de produtos tecnológicos, vestimentas, testes, EPIs, respiradores, insumos medicinais etc) devem ser adotas com rigoroso critério.
Creio que uma atitude ponderada dos consumidores das nações do ocidente seria uma ação pedagógica capaz de abalar a prepotência da liderança chinesa.
Poderia-se boicotar o consumo de artigos chineses que incidam em risco para os consumidores.
Porém, há que se dosar a ação reconhecendo e continuando consumindo produtos ‘originais’ criados e patenteados como ‘invenção’ chinesa.
A ‘raquete eletrônica mata mosquito’ é a maior, mais segura, reconhecível e recomendada invenção chinesa de grande utilidade pública.
Continuarei usando!
Adriano de Aquino

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

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