29 de março de 2024
Adriano de Aquino Colunistas

Deboche

Por ser leigo na matéria e em respeito aos cientistas, médicos, profissionais de saúde que estão na linha de frente no combate à pandemia e aos familiares que choram seus mortos, não me arvoro a comentar sobre dados complexos relativos a eficácia e segurança das vacinas e tratamentos precoces.

O momento é muito difícil!

Politizar a tragédia é puro e perverso cinismo.

Seja por parte das autoridades, seja por parte das pessoas que opinam desmioladamente apenas para exibir ao mundo sua virtude humanitária.

Essas atitudes em nada contribuem para a gradativa solução da ameaça que paira sobre o mundo.

Ao contrário, tumultuam e ampliam a insegurança sobre uma tragédia de difícil controle.

Copiei e colo aqui um print de um post tão estúpido que só pode ser entendido como puro e acintoso deboche.
O protagonismo digital quando bem abalizado é útil e pode reverter em atitudes mais responsáveis por um maior número de pessoas.

Porém, o protagonismo tresloucado, movido pela vaidade de exibir preocupação humanitária com um assunto tão sério, revela – maior parte das vezes – o lado sinistro dos indivíduos.
Adriano de Aquino

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

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