28 de março de 2024
Adriano de Aquino Colunistas

A ONU e a OMS

Demorou um pouco mas novamente subiu à tona a proposta de consolidar um centro de governança global.
A ONU, fundada após o fim da segunda guerra mundial, expandiu seus domínios tornando-se um octópode que abraça o mundo na intenção fundadora de dirimir conflitos, atendendo apelos dos diversos governos nacionais.
Todavia, as mais louváveis virtudes. às vezes sucumbem a interesses políticos e coligações espúrias.
Departamentos geridos pela organização mundial e a conformação dos conselhos internacionais, no correr do tempo, revelam fissuras prejudiciais para o funcionamento equânime quanto as decisões e programas destinados aos países com grande fragilidade econômica e povos submetidos a regimes ditatoriais e sanguinários.
A pandemia surge nesse cenário como uma oportunidade imperdível para os próceres da ‘governança global’.
É sintomático que, em um momento de grande insegurança no mundo, os luminares de um novo pacto mundial voltem a ofertar esse modelo de governança aos povos do planeta.
Ao ler que uma “Coligação liderada pela OMS diz que são necessários US$31,3 bi para o combate ao Coronavírus” a luz vermelha e os alarmes do painel de alerta da administração global da pandemia, pulsam incessantemente.
A OMS, um braço da ONU que outrora prestou relevantes serviços no combate às epidemias, hoje, sob a direção de uma equipe destrambelhada se revelou um foco de indecisões e deliberações confusas que potencializou a insegurança das populações do mundo.

Foto: Google – RTBF.be

Pergunto: como uma organização que não obteve êxito divulgando dados diários e disponibilizando métodos de prevenção imprecisos e questionáveis sobre sua área especifica de atuação, consegue em curto espaço de tempo totalizar e definir com precisão os recursos necessários para os próximos combates a Covid-19?
Coligação é um termo com vários sinônimos: “união de pessoas, partidos, nações, para um objetivo comum; liga, aliança, confederação, trama, conluio” que se aplicam mais adequadamente às ações da direção da OMS na pandemia que abala o mundo.

Adriano de Aquino

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

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