30 de abril de 2024
Colunistas Ilmar Penna Marinho

Os esganadores vivem na mentira para sobreviver

A banda americana “Eagles of Death Metal” começou a tocar “Save A Prayer” na sexta-feira 13 de novembro de 2015, na boate Bataclan, uma famosa casa de show de Paris, quando foi invadida por 3 terroristas.

Nessa noite de terror, os sobreviventes se fingiram de mortos entre 130 cadáveres.

O jornalista Alexandre Kauffmann no seu livro “La Mythomane du Bataclan”, lançado esta semana, reconstruiu a incrível teia de mentiras da jovem Florence M., que se passou por uma vítima para ganhar a indenização de 25 mil euros e se tornar uma celebridade.

Posou para a revista “Paris Match”. Inventou um amigo para viralizar o seu FACEBOOK. Foi um membro influente da “Life for Paris”, uma associação de vítimas.

Com as suas falsidades recebeu a indenização, até que uma investigação policial descobriu que tinha sido condenada por vários golpes, inclusive sob vigilância policial, usou uma tornozeleira.

A farsante zombou por anos das vítimas, da mídia, da Assembleia Nacional… de todos.

Existem enganadores, atuando na pandemia?

Se Paris teve uma noite de terror, o Brasil vive dias de horror com a CPI da Covid-19, cujo o alvo terrorista é ”responsabilizar” o Presidente Bolsonaro pelas “400 mil mortes” no país.

É uma CPI revanchista e midiática, urdida por Togados do STF, apoiada por políticos oportunistas e pela esquerda ávida na volta ao poder, enlameado de corrupção.

Como bem lembrou o editorialista de O BOLETIM nada temos a temer: “Hoje, somos o 5º ou 6º país que mais vacinou no mundo… isto com uma população de mais de 210 milhões de habitantes num país de dimensões continentais”.

O Senado instalou a CPI, em 27 de abril de 2021, por determinação do Supremo.

Os Senadores vêm demonstrando na mídia que só pretendem apurar as “falhas e omissões” do governo federal. Resistem a que se apure o uso fraudulento dos bilionários recursos federais, transferidos aos estados e municípios, depois que o STF reafirmou a competência estadual e municipal de determinar as medidas de combate à coronavírus, que vem sendo objeto de graves denúncias de desvios de verbas.

A Florence M. de Paris é a Sua Excelência o Senador Renan Calheiros, o Relator da CPI.

Não faltaram tentativas no Senado e na Justiça de se impugnar o seu nome na relatoria.

O Senador, 4 vezes Presidente do Senado, se livrou habilmente de todas as impugnações.

Arrependido do “erro cometido” de ter votado a favor do impeachment da Dilma, Renan atuou para que a “impichada” recebesse um salário de R$ 50.000, mantivesse 4 seguranças, 2 assessores e 2 motoristas, por conta de um Brasil com 14 milhões de desempregados.

A indicação para Relator da CPI teve o apoio do ex-condenado Lula, que disse ter intensificado as articulações políticas com o Centrão e o ”velho MDB”, após o senador discursar que o Nordeste “precisa de Lula livre” para ser “feliz de novo”.

O Relator ostenta um glorioso currículo de 17 inquéritos no STF, engavetados pelos Togados, “guardiões da Constituição”.

Até quando a terrorista CPI e o seu Relator vão enganar o povo brasileiro?

Até quando se permitirá que difamem um Presidente da República, eleito democraticamente, e se avilte numa sórdida conspiração a atuação social e econômica do governo federal.

Que Deus proteja a reconstrução de uma Nação que valorize o trabalho e a sua importância para a realização do ser humano e do Futuro do Brasil, sem a politização da saúde.

Aos leitores interessados em saber como foi o julgamento do Mensalão no Supremo, que condenou à prisão os dirigentes nacionais do Partido das Trevas e como foi descoberta a compra fraudulenta de uma refinaria no Texas pela estatal Petróleo do Brasil S.A, a PETROSIL, a maior empresa de capital aberto do país, dando origem ao Petrolão recomendo a leitura do romance policial “A BESTA DE PASADENA”.

Se preferir, compre o livro direto na Amazon: https://amzn.to/3prACD7

Ilmar Penna Marinho Jr

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *