28 de março de 2024
Colunistas Yvonne Dimanche

Eu e minhas vasilhas


Oi amigos, juro que não é gozação minha, juro mesmo, mas estou envergonhada. Descobri que sou uma pessoa pequena, diria um dos piores seres humanos do mundo.
Ao procurar uma certa panela, descobri trocentas mil vasilhas de plásticos que julguei não ter trazido de Guarapari. Vocês podem roubar o meu dinheiro, as minhas joias, a minha fortuna 🤣, roubem o que quiserem, mas devolvam as minhas vasilhas.
Não satisfeita, um pouquinho antes do isolamento, comprei mais vasilhas. Até hoje não sei o motivo.
Quando minha diarista retornar, darei a ela carta branca para decidir o que fica e o que vai. Ainda que eu chore, que me jogue no chão, que jure que vou me matar, ela vai ignorar as minhas súplicas.
Pelo menos tem um lado bom: farei um brechó aqui em casa e vou me desfazer de quase tudo, rsrsrs. Outra coisa, para que tantas panelas, tantas travessas, tantos “tudos”? O fogão tem quatro bocas e a comida aqui é simples.
Tenho apenas roupas e sapatos que uso, não sou consumista e detesto ir à shopping, mas, por razões que só Freud explica, tenho tara por coisas de casa. Passou da hora de rever os meus valores, doar o que não me serve e deixar a boa energia circular aqui em casa.

O Boletim

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