16 de abril de 2024
Yvonne Dimanche

Direitos (e deveres) iguais?


Amigos, não existe um ser humano igual ao outro. Graças a Deus e é isso que faz a vida mais interessante. Nós mulheres temos apenas um século, mais ou menos, em que começamos a nos tornar cidadãs de vigésima categoria. Isso mesmo, apenas um século quando se deu a Primeira Guerra Mundial que terminou em 1918.
Uma luta atrás da outra e quantas de nós fomos e ainda somos mortas. E há meninas que abominam o feminismo. Elas trabalham, podem ser casadas ou solteiras, decidem quando querem ser mães, saem em noitadas, transam com quem bem entendem com meninos ou meninas, fumam, bebem, enfim são gente. Elas só não sabem que podem fazer isso, porque outras mulheres abriram esse caminho a ferro, fogo e sangue. Tudo bem, a memória e o conhecimento são curtos.
Aí, aparece uma moça supostamente estuprada que alega ter sofrido violência, ainda que seja branquinha e que não apareçam hematomas o suficiente para provar o terror que ela diz ter vivido. E ela se torna objeto de comentários maldosos e consegue jogar na latrina toda a luta de nós mulheres que queremos igualdade com homens.
Pior ainda é que milhares de mulheres que são efetivamente estupradas, muitas mortas, serão motivo de desconfiança. Alguém poderá pensar “será que foi isso mesmo ou ela está apenas querendo se dar bem?”.
Parabéns moça. Por sua causa, e de tantas outras, que nós mulheres sérias, que honramos o nosso sexo, vamos ter de continuar lutando uma luta que já deveria ter terminado há muito tempo.#prontofalei.

O Boletim

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