19 de março de 2024
Editorial

Tem que mudar isso aí, “tá ok”?

Foto: Arquivo Google – Brasil247

O perigo da internacionalização da Amazônia mais uma vez assombra o país. Neste momento, precisamos estar à altura de nossos antepassados para manter este imenso território por eles conquistado com sacrifício. Para tanto, o Brasil precisa traçar um plano de desenvolvimento e segurança para a Amazônia. E esse plano tem que ser urgente, porque, certamente, o deles está pronto há muito tempo.
Acho que o Presidente Bolsonaro tomou as providências que deveria neste momento. Trabalha bem o presidente nessa questão da Amazônia, não aceitando qualquer interferência em nossa cidadania. Temos a impressão de que aquela vastidão estava entregue às baratas. Acabou! Que o Exército se faça presente de forma implacável com os desmatadores, grileiros e, principalmente, identificando a nacionalidade de cada uma das organizações não governamentais e os trabalhos em desenvolvimento.
O presidente da França, Emmanuel Macron, questionou a conveniência de conferir um status internacional à Floresta Amazônica, no caso de os líderes da região tomarem decisões prejudiciais ao planeta. Bom aluno de História, Macron deve estar se baseando no status internacional que já tiveram no passado as bananas da América Central, o petróleo da Pérsia, os diamantes de Serra Leoa e tantas outras riquezas sem fim que assim passaram da propriedade privada de seus povos às devidas e necessárias mãos internacionais, sempre ciosas dos bens do planeta.
Deveríamos ter em mente aquele ditado de que um erro não justifica o outro quando muitos se referem ao que a Europa fez em relação ao desmatamento no passado. A Humanidade evolui em pensamento e muda de acordo com as situações que se apresentam. O planeta é um todo e não tem dono. O homem foi quem criou o conceito de propriedade e posse de terras e, infelizmente, a isso se sobrepõem a vaidade e a arrogância. Antes de criticar qualquer outro país, lembremos também que fomos o maior país escravagista, um dos países mais corruptos e com uma desigualdade social imensa.
Lastimável, grosseiro, agressivo e por vezes de extremo mau gosto o embate entre os presidentes do Brasil e da França sobre a trágica realidade climática atual. Que um toque de bom senso substitua essa querela por medidas sérias e positivas em prol do mundo em que vivemos. Afinal são dois chefes de Estado e devem se manter num nível adequado.
Tem que mudar isso aí, “tá ok”?

Valter Bernat

Advogado, analista de TI e editor do site.

Advogado, analista de TI e editor do site.

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