19 de março de 2024
Editorial

Posse em verde-amarelo

Foto: Arquivo Google – G1

As cores do Brasil tomaram conta da Esplanada dos Ministérios e da Praça dos Três Poderes. Emoção, alegria, fé, esperança e patriotismo estavam estampados nos rostos das pessoas. O Brasil voltou a ser verde e amarelo, e de todos os brasileiros. Será um tempo de progresso?
Receberemos retorno dos impostos que pagamos, sentiremos a diferença entre receber migalhas e receber direitos sociais assegurados pela nossa Constituição? Difícil dizer, mas nos resta a esperança. Já experimentamos o outro lado e não foi nada bom, basta vermos os 13MI de desempregados que restaram, este sim o maior câncer de nossa sociedade.
O povo fez uma parte de seu trabalho que era mudar de “era”. Mudar de cores – do vermelho para o verde-amarelo -, faltou, no entanto, fazer uma renovação maior no Congresso. Quase 50% foi bom, mas ainda não o suficiente. Na próxima, conseguiremos.
Já que elegemos o nosso presidente para ajudar no projeto de um Brasil melhor, temos que nos mobilizar para pressionar o Congresso e o Judiciário a fim de que sejam aprovadas medidas que irão sanar e fazer nosso país sair do atoleiro. Todos temos que ficar vigilantes. Vamos apoiar de maneira madura, serena e sem trégua.
Promissores pronunciamentos dos representantes do presidente. Declarações firmes do ministro Moro em banir e/ou punir bandidos e corruptos; simplificação dos múltiplos impostos e tributos pelo ministro Paulo Guedes; projetos na área de inteligência do ministro Augusto Heleno; revisão de áreas indígenas onde estão reservas estratégicas; e o desejo da primeira-dama de ajudar segmentos carentes de recursos em suas deficiências.
Importante lembrar que os mais de 100 mil presentes à posse do novo presidente “foram de graça”. Ou seja, não receberam transporte nem sanduíche free, como era habitual. A multidão se reuniu sem o concurso de centenas de ônibus pagos com o dinheiro público, como ocorreu durante os governos anteriores. É o testemunho espontâneo da esperança do povo no governante que ora assume e demonstra o grau de expectativa no novo governo.
Quando o presidente Jair Bolsonaro disse que foi escolhido pelo povo para libertar o Brasil do socialismo, sua intenção foi mandar um recado direto ao PT et caterva, ausentes da cerimônia de posse. É claro que o presidente sabe que não existe socialismo no Brasil e, quando se refere ao termo “socialismo”, fala a respeito da quadrilha que governou o país durante 13 anos, angariando recursos por meio de propinas com objetivos claros de enriquecimento ilícito e perpetuação de poder.
Ao povo, não importa como o presidente quis se expressar ao discursar. Importante foi dizer que, no seu governo, a corrupção será combatida sem tréguas. E cumprir!

Valter Bernat

Advogado, analista de TI e editor do site.

Advogado, analista de TI e editor do site.

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